O chefe da Guarda Revolucionária do Irã disse que um ataque militar dos Estados Unidos contra a Síria levaria à "iminente destruição" de Israel e seria um "segundo Vietnã" para os EUA, segundo uma agência de notícias iraniana.
O Irã, muçulmano xiita e arqui-inimigo de Israel, apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad, contra os rebeldes principalmente muçulmanos sunitas que tentam derrubá-lo em uma revolta que já dura dois anos.
O Irã culpou os rebeldes pelo suposto ataque com armas químicas em 21 de agosto, quando centenas de civis morreram. Ativistas de oposição culpam as forças de Assad, no que Washington concorda e o presidente Barack Obama considera o caso suficiente para justificar um ataque militar limitado contra a Síria, em resposta ao uso de armas químicas.
Mohammad Ali Jafari, comandante da poderosa Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, disse em uma entrevista na noite de quarta-feira à agência de notícias Tasnim que um ataque dos EUA contra a Síria não ajudaria Israel. "Um ataque à Síria significará a iminente destruição de Israel", disse Jafari, de acordo com a Tasnim.
A entrevista foi amplamente replicada pela mídia iraniana nesta quinta-feira. A Tasnim, inaugurada em 2012, diz em seu site que se dedica à "defesa da Revolução Islâmica contra a propaganda negativa da mídia".
De acordo com a Tasnim, Jafari também alertou os Estados Unidos sobre o risco de se envolverem em uma luta cara e demorada caso intervenham na Síria. "A Síria vai se transformar em um campo de batalha mais perigoso e mortal do que a Guerra do Vietnã, e na verdade, a Síria se tornará o segundo Vietnã para os Estados Unidos", disse.
Menino vítima de ataque com armas químicas recebe oxigênio
Foto: Reuters
Menina é atendida em hospital improvisado após o ataque
Foto: AP
Homens recebem socorro após o ataque com arma químicas, relatado pela oposição e ativistas
Foto: AP
Mulher que, segundo a oposição, foi morta em ataque com gases tóxicos
Foto: AFP
Homens e bebês, lado a lado, entre as vítimas do massacre
Foto: AFP
Corpos são enfileirados no subúrbio de Damasco
Foto: AFP
Muitas crianças estão entre as vítimas, de acordo com imagens divulgadas pela oposição ao regime de Assad
Foto: AP
Corpos das vítimas, reunidos após o ataque químico
Foto: AP
Imagens divulgadas pela oposição mostram corpos de vítimas, muitas delas crianças, espalhados pelo chão
Foto: AFP
Meninas que sobreviveram ao ataque com gás tóxico recebem atendimento em uma mesquita
Foto: Reuters
Ainda em desespero, crianças que escaparam da morte são atendidas em mesquita no bairro de Duma
Foto: Reuters
Menino chora após o ataque que, segundo a oposição, deixou centenas de mortos em Damasco
Foto: Reuters
Após o ataque com armas químicas, homem corre com criança nos braços
Foto: Reuters
Criança recebe atendimento em um hospital improvisado
Foto: Reuters
Foto do Comitê Local de Arbeen, órgão da oposição síria, mostra homem e mulher chorando sobre corpos de vítimas do suposto ataque químico das forças de segurança do presidente Bashar al-Assad
Foto: Local Committee of Arbeen / AP
Nesta fotografia do Comitê Local de Arbeen, cidadãos sírios tentam identificar os mortos do suposto ataque químico das forças de segurança do presidente Bashar al-Assad
Foto: Local Committee of Arbeen / AP
Homens esperam por atendimento após o suposto ataque químico das forças de segurança da Síria na cidade de Douma, na periferia de Damasco; a fotografia é do escrtitório de comunicação de Douma
Foto: Media Office Of Douma City / AP
"Eu estou viva", grita uma menina síria em um local não identificado na periferia de Damasco; a imagem foi retirada de um vídeo da oposição síria que documenta aquilo que está sendo denunciado pelos rebeldes como um ataque químico das forças de segurança da Síria assadista
Foto: YOUTUBE / ARBEEN UNIFIED PRESS OFFICE / AFP
Nesta imagem da Shaam News Network, órgão de comunicação da oposição síria, uma pessoa não identificada mostra os olhos de uma criança morta após o suposto ataque químico de tropas leais ao Exército sírio em um necrotério improvisado na periferia de Damasco; a fotografia, de baixa qualidade, mostra o que seria a pupila dilatada da vítima
Foto: HO / SHAAM NEWS NETWORK / AFP
Rebeldes sírios enterram vítimas do suposto ataque com armas químicas contra os oposicionistas na periferia de Damasco; a fotografia e sua informação é do Comitê Local de Arbeen, um órgão opositor, e não pode ser confirmada de modo independente neste novo episódio da guerra civil síria
Foto: YOUTUBE / LOCAL COMMITTEE OF ARBEEN / AFP
Agências internacionais registraram que a região ficou vazia no decorrer da quarta-feira
Foto: Reuters
Mais de mil pessoas podem ter morrido no ataque químico, segundo opositores do regime de Bashar al-Assad
Foto: Reuters
Cão morto é visto em meio a prédios de Ain Tarma
Foto: Reuters
Homens usam máscara para se proteger de possíveis gases químicos ao se aventurarem por rua da área de Ain Tarma
Foto: Reuters
Imagem mostra a área de Ain Tarma, no subúrbio de Damasco, deserta após o ataque químico que deixou centenas de mortos na quarta-feira. Opositores do governo sírio denunciaram que forças realizaram um ataque químico que matou homens, mulheres e crianças enquanto dormiam
Foto: Reuters
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Mohammed Abdullah, 75 anos, recebe beijo dos seus netos Rashed, 7 anos, e Afrah, 11 anos. "Eu sonho em ter um país para os seus entes queridos, um país seguro, sem humilhação, um país que que nós sempre quisemos e um país pelo qual nosso povo já derramou muito sangue
Foto: AP
Nowar, uma refugiada de 19 anos, entra em sua barraca do campo de Zaatari, em Mafraq, na Jordânia. Ela espera que a comunidade internacional opte por um ataque militar contra o regime do presidente Bashar al-Assad
Foto: AP
Afrah Abdullah, 11 anos, sonha em voltar para sua casa com sua família para poder procurar pelos brinquedos que ela deixou pra trás quando ela e sua família fugiu para a Jordânia
Foto: AP
Ahmed Abdullah, 40 anos, sonha em voltar para os seus campos de oliveira e trigo. "Eu tenho um sonho de voltar para a minha casa com a minha família, e eu tenho um sonho de que tudo isso vai acabar em segurança para o meu povo sírio"
Foto: AP
Omm Mohammed, 33 anos, sonha em retornar para casa logo, e que ele possa voltar a ver sua casa e sua família deixada para trás na cidade de Daraa; sua filha, que não quiser dizer seu nome, quer ver sua casa e seus amigos novamente
Foto: AP
Jovem refugiado, em frente ao lar improvisado de sua família no campo Zaatari: mais de dois milhões de sírios deixaram seu país e sonham com o fim da violência
Foto: AP
Refugiados sírios jogam pebolim no campo Zaatari: só na Jordânia há mais de meio milhão de sírios que tiveram que deixar sua vida para trás por causa da guerra entre as forças de Assad e da oposição
Foto: AP
Banda de músicos no campo de refugiados de Zaatari
Foto: AP
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