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Oriente Médio

Ambulâncias e ônibus começam a sair do leste de Aleppo

15 dez 2016 - 10h05
(atualizado às 12h04)
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Ambulâncias e ônibus deixam o leste de Aleppo durante trégua
Ambulâncias e ônibus deixam o leste de Aleppo durante trégua
Foto: Reuters

Ambulâncias e ônibus com doentes e feridos, e também com pessoas que estavam nos bairros sitiados do leste de Aleppo, no norte da Síria, começaram a sair nesta quinta-feira da região pelo corredor de Al Ramusa-Ameriya, no sul da cidade, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O OSDH não detalhou se as pessoas que estão a bordo dos ônibus são combatentes ou civis.

Ao mesmo tempo, as forças governamentais sírias entraram com escavadeiras nos distritos assediados para retirar sacos de areia e despejar a área.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) confirmou o início da retirada de doentes e feridos dos bairros sitiados em seu perfil no Twitter.

O CICV afirmou que "a operação para retirar cerca de 200 feridos, alguns deles em estado grave, do leste de Aleppo, está em andamento" e acrescentou que seus voluntários e trabalhadores se encontram no terreno com o Crescente Vermelho Sírio.

Segundo a emissora de televisão oficial do regime sírio, espera-se que cerca de 4 mil combatentes com suas famílias e 9 mil civis abandonem o leste de Aleppo.

Ao mesmo tempo em que acontece a evacuação em Aleppo, um comboio de 29 ambulâncias se dirige aos povoados de maioria xiita de Fua e Kefraya, na província vizinha de Idlib, que estão cercados pela Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al Nusra, ex-braço sírio da Al Qaeda) e outros grupos, ressaltou a emissora síria.

O Irã bloqueou a evacuação em Aleppo que estava prevista para ontem porque, segundo a oposição síria, exigia que no acordo para pacificar a cidade fossem incluídas cláusulas referentes a Fua e Kefraya.

Na última madrugada, as partes chegaram a um novo acordo para proceder com a evacuação dos distritos assediados de Aleppo e também estipula um cessar-fogo, mas, até agora, não foram revelados outros pontos do pacto.

EFE   
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