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Orcas afundam iate à vela no Estreito de Gibraltar

13 mai 2024 - 16h57
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Uma quantidade desconhecida de orcas afundou um iate à vela após atingi-lo em águas marroquinas no Estreito de Gibraltar, disse o serviço de resgate marítimo da Espanha nesta segunda-feira, em mais um exemplo do que se tornou uma tendência nos últimos quatro anos.  

Com 15 metros de comprimento e duas pessoas a bordo, o barco Alboran Cognac encontrou os altamente sociáveis predadores, às 09h00, horário local, de domingo, segundo o serviço.  

Os passageiros relataram terem sentido golpes repentinos no casco e no leme antes de a água começar a entrar no barco. Após alertarem os serviços de resgate, um navio petroleiro próximo os levou a bordo e os transportou para Gibraltar.

O iate ficou à deriva e acabou afundando.  

O incidente é o mais recente exemplo de ataques recorrentes de orcas em torno do Estreito de Gibraltar, que separa a Europa da África, e na costa atlântica de Portugal e do noroeste da Espanha.  

Especialistas acreditam que os animais envolvam uma sub-população de cerca de 15 orcas que foram designadas como "Gladis".  

Segundo o grupo de pesquisa GTOA, que monitora populações da subespécie da orca ibérica, houve quase 700 interações desde que ataques de orcas contra barcos na região foram relatados pela primeira vez, em maio de 2020.  

Os pesquisadores não têm certeza dos motivos desse comportamento. As principais teorias incluem ser uma manifestação lúdica da curiosidade dos mamíferos, uma moda social ou ataques intencionais contra o que eles percebem como competidores pela sua presa favorita, o atum-rabillho local.

Embora conhecidas como "baleias assassinas", as orcas ameaçadas de extinção fazem parte da família dos golfinhos. Podem medir até oito metros e pesar até seis toneladas quando adultas.  

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