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Oposição paraguaia abre processo de impeachment no país

Decisão de abrir um julgamento político contra Mario Abdo Benítez foi motivada pelo acordo de venda de energia da usina de Itaipu

31 jul 2019 - 23h04
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A Mesa de Partidos da Oposição decidiu iniciar o processo de julgamento político contra o presidente Mario Abdo Benítez e o vice-presidente Hugo Velázquez pelo acordo firmado com o Brasil sobre a venda de energia da usina de Itaipu. Os opositores também planejam apresentar denúncias penais e realizar mobilizações.

"Decidimos dois pontos: o primeiro é impulsionar o julgamento político do presidente e do vice-presidente e a ação penal de todos os envolvidos nesta situação de crise pela questão de Itaipu", disse a presidente do Partido Revolucionário Febrerista (PRF), Josefina Duarte ao jornal paraguaio ABC Color.

Mario Abdo, presidente do Paraguai.
Mario Abdo, presidente do Paraguai.
Foto: Jorge Adorno / Reuters

A iniciativa tem o apoio de importantes forças de oposição com forte presença parlamentar, como o Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) e o Partido Encontro Nacional.

"A iniciativa tem relação precisamente com a traição à pátria e isso significa mau desempenho de suas funções nos termos da Constituição como motivo de julgamento político", explicou Efraín Alegre, presidente del PLRA.

Enquanto a oposição articula os arguntos para a acusação, será apresentada, nesta quinta-feira, 1, uma denúncia penal a fim de que a Justiça também avance em eventuais sanções contra os responsáveis pelo acordo negociado, segundo a oposição, "contra os interesses nacionais".

A outra medida acertada pela oposição foi "a convocação de orgazações da sociedade civil para uma mnaifestação na sexta-feira na Casa do Povo às 18 horas, para iniciar o planejamento das mobilizações em todo o país", disse Josefina Duarte.

O argumento de todos esses partidos de oposição é que já não têm "confiança no governo, por isso acreditam que devem deixar o cargo para outras pessoas iniciarem um governo mais sério e responsável com relação às negociações de Itaipu", disse Efrain Alegre.

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