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ONU pede ações de empresas de redes sociais para combater negação do Holocausto

20 jan 2022 - 16h54
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A Assembleia-Geral da ONU aprovou nesta quinta-feira a definição de negação do Holocausto, o genocídio praticado pelos nazistas sobre 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, e pediu que as empresas de redes sociais "tomem medidas ativas" para combater o antissemitismo.

"A Assembleia-Geral está enviando uma mensagem forte e inequívoca contra a negação ou a distorção desses fatos históricos", disse a embaixadora alemã à ONU, Antje Leendertse. "Ignorar esses fatos históricos aumenta o risco de que eles sejam repetidos."

Embora a Assembleia-Geral de 193 membros tenha adotado a resolução --elaborada por Israel e Alemanha-- sem uma votação, o Irã se dissociou do texto por conta da "ocupação da Palestina e de partes da Síria e do Líbano" por Israel.

A missão israelense na ONU não respondeu imediatamente a um pedido por comentário sobre a declaração do Irã.

A resolução da Assembleia-Geral definiu que a distorção ou negação do holocausto se refere, entre outras coisas a iniciativas intencionais de desculpar o minimizar o Holocausto, incluindo colaboradores e aliados da Alemanha nazista, a minimização do número de vítimas do genocídio em contradição com fontes confiáveis, tentativas de culpar os judeus por causarem seu próprio genocídio, e declarações que projetem o Holocausto como um evento histórico positivo.

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