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Mundo

OMS vê novos casos de Ebola no Congo e diz que não pode chegar a certas áreas

17 ago 2018 - 12h43
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta sexta-feira que ao menos 1.500 pessoas podem ter sido expostas ao vírus Ebola na região de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, onde a insegurança impede os agentes humanitários de chegarem a certas áreas.

Agentes de saúde do Congo e da OMS com roupas especiais durante treinamento para lidar com o vírus Ebola perto da cidade de Beni 11/08/2018 REUTERS/Samuel Mambo
Agentes de saúde do Congo e da OMS com roupas especiais durante treinamento para lidar com o vírus Ebola perto da cidade de Beni 11/08/2018 REUTERS/Samuel Mambo
Foto: Reuters

A OMS acredita que mais pessoas serão infectadas, e não tem certeza de que identificou todas as cadeias através das quais o vírus está se disseminando na parte do leste do país, que é assolada pela violência de milícias.

Mais de 500 pessoas, incluindo agentes de saúde, foram vacinadas contra a doença no último surto ocorrido no Congo, que teve um total de 78 casos confirmados e prováveis, entre eles 44 mortes, disse a OMS. Cerca de 1.500 pessoas foram identificadas como contatos de pessoas contaminadas pela doença, que causa febre, vômitos e diarreia.

"Não sabemos se estamos conseguindo identificar todas as cadeias de transmissão. Acreditamos que veremos mais casos em resultado de infecções anteriores, e essas infecções se transformando na doença", disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, em um boletim à imprensa em Genebra.

"Ainda não temos um quadro epidemiológico completo... o pior cenário é termos pontos cegos de segurança, nos quais a epidemia pode se instalar, que desconhecemos".

A epidemia se espalhou de seu epicentro, na província de Kivu do Norte, para a província vizinha de Ituri depois que uma pessoa infectada voltou para casa, informou o Ministério da Saúde do Congo nesta semana, o que complica a contenção em uma região afetada pela violência generalizada de milícias.

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