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Obama pede rejeição a discursos de líderes que "normalizem sentimentos racistas"

5 ago 2019 - 20h17
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O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama se pronunciou nesta segunda-feira sobre os atentados cometidos por atiradores nos Estados de Ohio e Texas no final de semana e fez um pedido para que os norte-americanos rejeitem a linguagem do ódio, do medo e da intolerância vinda de qualquer um de seus líderes. 

Ex-presidente dos EUA Barack Obama discursa em Berlim
06/04/2019 REUTERS/Fabrizio Bensch
Ex-presidente dos EUA Barack Obama discursa em Berlim 06/04/2019 REUTERS/Fabrizio Bensch
Foto: Reuters

"Nós deveríamos rejeitar abertamente as palavras vindas das bocas de qualquer um de nossos líderes que alimentem um clima de medo, ódio, ou que normalizem sentimentos racistas", disse Obama em uma nota postada no Twitter, que não se referia ao presidente Donald Trump diretamente. 

Os atentados em El Paso, no Texas, e em Dayton, Ohio, mataram ao todo 31 pessoas. 

Um homem branco de 21 anos de idade foi acusado de homicídio no caso de sábado no Texas. A polícia em El Paso mencionou um manifesto racista e anti-imigrantes publicado online pouco antes do atentado e que é atribuído ao suspeito. 

Democratas dizem que Trump é culpado indiretamente pelo ataque no Texas, com alguns deles apontando conexões entre sua retórica e o ressurgimento de nacionalismo e de sentimentos xenófobos. 

Na segunda-feira, Trump propôs um monitoramento mais rígido da internet, uma reforma de saúde mental e um uso mais amplo da pena de morte em resposta aos atentados cometidos por atiradores. 

Trump não se pronunciou sobre acusações de que seus comentários contrários a imigrantes e de cunho racista possam ter contribuído com um aumento de tensões, e também não pediu mais medidas para o controle de armas de fogo. 

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