Número de mortes em ataque em Burkina Faso sobe para 138
ONU e UE condenam ação, o maior massacre desde 2015
Subiu para 138 a quantidade de civis mortos em um ataque na cidade de Solhan, no norte de Burkina Faso, anunciou o governo local neste sábado (5).
Autoridades acreditam que a ação, a maior desde 2015, tenha sido realizada por grupos jihadistas ligados a Al Qaeda ou ao Estado Islâmico.
"O secretário-geral da ONU está indignado pelo assassinato de mais de 100 civis, entre os quais, sete crianças, em um ataque em uma vila na província de Yagha", disse Stephane Dujarric, porta-voz do líder da entidade, António Guterres.
Quem também se manifestou foi a União Europeia por meio de seu alto comissário para a Política Externa, Josep Borrell.
"A UE condena os ataques covardes e bárbaros e pede que os autores sejam identificados. A UE reafirma o seu compromisso, ao lado de Burkina Faso e de outros países da região, contra a insegurança e o reforço da presença do Estado nas regiões mais atingidas", disse o líder europeu, ressaltando que está colocando à disposição a "atuação diplomática, humanitária e de desenvolvimento de serviços básicos" do bloco. .