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Netanyahu promete se opor à criação de Estado da Palestina

Já Trump deu de '3 a 4 dias' para Hamas aceitar plano de paz

30 set 2025 - 10h32
(atualizado às 12h11)
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O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou nesta terça-feira (30) que se opõe "firmemente" à criação do Estado da Palestina e que o Exército do país judeu continuará na "maior parte" da Faixa de Gaza.

Benjamin Netanyahu cumprimenta Donald Trump na Casa Branca
Benjamin Netanyahu cumprimenta Donald Trump na Casa Branca
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

As declarações estão em um vídeo divulgado no Telegram no dia seguinte à reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, quando o primeiro-ministro deu sinal verde para um plano de paz apresentado pelo magnata.

Além da restituição dos reféns e da rendição do Hamas, a iniciativa prevê a retirada gradual das Forças de Defesa Israelenses (IDF) do enclave palestino e o envio de tropas de "estabilização" internacionais e diz que o plano pode "abrir um percurso rumo à autodeterminação e à criação de um Estado palestino".

"Uma coisa foi claramente dita: nós vamos nos opor firmemente a um Estado palestino", afirmou Netanyahu nesta terça, acrescentando que "não está escrito no acordo" que Israel concordou com a autodeterminação dos palestinos.

"Vamos recuperar nossos reféns, enquanto as IDF permanecerão na maior parte da Faixa de Gaza. Disseram-nos para aceitar as condições do Hamas. Se o Exército se retirar, o Hamas pode se reforçar e controlar a Faixa. Não, não funciona assim", salientou o premiê.

O grupo fundamentalista islâmico exige a retirada total das tropas israelenses do enclave e ainda está avaliando a proposta de Trump, que deu nesta terça-feira de "três a quatro dias" para a milícia aceitar a oferta. Do contrário, o presidente ameaçou apoiar Israel nos esforços para levar a guerra até o fim.

O conflito foi deflagrado em 7 de outubro de 2023, quando atentados do Hamas deixaram 1,2 mil mortos em Israel. Desde então, a campanha militar israelense já tirou as vidas de mais de 65 mil palestinos e reduziu Gaza a uma pilha de escombros.

Ansa - Brasil
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