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Netanyahu lidera eleição de Israel, apontam parciais

3 mar 2020 - 08h47
(atualizado às 08h58)
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, liderava uma eleição bastante acirrada nesta terça-feira, 3, mas ainda sem maioria para formar um governo após a terceira votação nacional em menos de um ano, mostraram resultados parciais.

Netanyahu, chefe do partido de direita Likud, declarou vitória sobre seu principal desafiante, o ex-chefe das Forças Armadas Benny Gantz, do partido de centro Azul e Branco, na eleição de segunda-feira, depois que pesquisas de boca de urna projetaram que sua sigla saiu na liderança.

Mas com quase três quart

Apoiadores de Benjamin Netanyahu comemoram divulgação de resultados de eleição em Israel
02/03/2020
REUTERS/Ammar Awad
Apoiadores de Benjamin Netanyahu comemoram divulgação de resultados de eleição em Israel 02/03/2020 REUTERS/Ammar Awad
Foto: Reuters

os dos votos apurados, Netanyahu parecia carecer de três assentos para obter uma maioria no Parlamento, uma diferença que indica que pode voltar a ocorrer um impasse.

Uma vitória do premiê de 70 anos na sequência das votações inconclusivas de abril e setembro testemunharia a durabilidade política do líder mais longevo de Israel, que fez campanha sob a ameaça de um julgamento de corrupção iminente.

Ganhar também abriria caminho para Netanyahu cumprir a promessa de anexar os assentamentos judeus na Cisjordânia anexada e o Vale do Jordão depois da eleição, tal como delineado no plano de paz apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Os palestinos rejeitaram a proposta, dizendo que aniquila seu sonho de estabelecer um Estado viável na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, territórios que Israel capturou na Guerra dos Seis Dias de 1967.

Com cerca de 72% das urnas apuradas, o Likud tinha 35 assentos e o Azul e Branco, 32. Juntamente com partidos de direita e religiosos, Netanyahu poderia formar uma coalizão de 58 cadeiras, ainda aquém de uma maioria no Parlamento de 120 vagas.

A menos que a contagem dos votos restantes altere o cenário, outra rodada de negociações políticas complicadas se anuncia.

Na eleição de setembro, o Azul e Branco encostou no Likud, ficando com 33 cadeiras diante das 32 do rival, mas nem Gantz, nem Netanyahu conseguiu montar uma coalizão de governo.

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