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Mídia estatal chinesa e governo de Hong Kong se irritam com promessa de sanções de Trump

31 mai 2020 - 14h52
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A mídia estatal da China e o governo de Hong Kong criticaram neste domingo a promessa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de encerrar o status especial de Hong Kong se Pequim impuser novas leis de segurança nacional à cidade, que está se preparando para novos protestos.

Na sexta-feira, Trump prometeu "tomar medidas para revogar o tratamento preferencial de Hong Kong como um território aduaneiro e de viagem separado" e impor sanções a indivíduos não especificados sobre as novas leis de Pequim no centro financeiro asiático.

Mas a mídia estatal chinesa revidou, dizendo que isso prejudicaria mais os Estados Unidos do que a China.

"O bastão de sanções que os Estados Unidos estão brandindo não assustará Hong Kong e não derrubará a China", escreveu o Diário do Povo, usando o pseudônimo "Zhong Sheng", que significa "Voz da China", frequentemente usado para dar uma visão do jornal sobre questões de política externa.

O Global Times escreveu: "A China já se preparou para o pior. Não importa o quão longe os EUA vão, a China manterá sua postura."

Um porta-voz do governo de Hong Kong lamentou que os Estados Unidos continuassem a "manchar e demonizar os direitos e deveres legítimos de nosso soberano" para salvaguardar a segurança nacional.

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