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Líderes da UE discutem "muro de drones" para repelir Rússia após violações do espaço aéreo

1 out 2025 - 12h37
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Os líderes da União Europeia em Copenhague discutiram um "muro de drones" para proteger o continente dos drones russos, poucos dias depois que invasões do espaço aéreo por aeronaves não tripuladas não identificadas fecharam os aeroportos dinamarqueses.

Vários países europeus enviaram tropas e sistemas antidrones para ajudar a Dinamarca a proteger a cúpula da UE nesta quarta-feira. E todos os voos de drones sobre o país foram proibidos até sexta-feira.

Muitos dos líderes acusaram a Rússia de violações descaradas do espaço aéreo europeu com incursões recentes de drones sobre a Polônia e caças sobre a Estônia.

"A Rússia continuará e temos que estar prontos, temos que fortalecer nossa preparação", disse o primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo, ao chegar, expressando seu apoio a um muro de drones -- uma rede de sensores e armas para detectar, rastrear e neutralizar aeronaves não tripuladas invasoras.

A Dinamarca não disse quem acredita ser o responsável pelos incidentes em seu espaço aéreo na semana passada, que interromperam o tráfego aéreo em vários aeroportos, mas a primeira-ministra Mette Frederiksen sugeriu que poderia ser Moscou.

"É o padrão que precisamos observar e, na minha opinião, esse padrão é essencialmente uma guerra híbrida contra a Europa, e é a isso que precisamos responder", disse Frederiksen a repórteres na quarta-feira.

A reunião também é a primeira oportunidade para os líderes dos 27 países da UE debaterem uma proposta para usar os ativos russos congelados na Europa para financiar um grande empréstimo à Ucrânia.

Ao chegarem à cúpula, alguns líderes expressaram forte apoio à ideia, enquanto outros foram mais cautelosos.

O Kremlin condenou a proposta na quarta-feira como "puro roubo".

A Rússia negou a responsabilidade pelos drones sobre a Dinamarca, contestou que seus caças tenham entrado no espaço aéreo da Estônia e disse que não pretendia enviar drones para a Polônia.

Mas os incidentes levaram os líderes europeus a intensificar os apelos para reforçar as defesas do continente e aumentar o apoio à Ucrânia em sua luta contra a invasão da Rússia. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigiu que a UE assumisse mais responsabilidade em ambas as frentes.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, criticou os planos europeus para um muro de drones.

"Como a história tem mostrado, erguer muros é sempre uma coisa ruim", disse Peskov a repórteres na terça-feira.

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