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Líderes da Comunidade Andina querem adesão de Chile, Venezuela e Argentina

29 ago 2022 - 21h12
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Por Marco Aquino

LIMA - A Comunidade Andina deseja que Venezuela, Chile e Argentina se juntem ao bloco para promover agendas regionais e enfrentar melhor os desafios globais, afirmaram nesta segunda-feira os líderes do grupo, em um momento em que grande parte da América do Sul se desloca para a esquerda do espectro político. 

A Comunidade Andina, formada por Colômbia, Equador, Peru e Bolívia, envolve atualmente cerca de 111 milhões de habitantes, e é um dos blocos mais antigos da região.

A Venezuela renunciou à comunidade nos anos 2000 sob o governo do socialista Hugo Chávez, e o Chile, um dos fundadores do bloco em 1969, atualmente tem status de membro associado após se retirar em 1976 durante a ditadura de direita do general Augusto Pinochet.

A Argentina, a terceira maior economia da América Latina depois do Brasil e do México, nunca pertenceu ao grupo.

"Acho que devemos ser mais poderosos, reunir mais vozes", disse o presidente colombiano, Gustavo Petro, em discurso na sede do bloco em Lima, em sua primeira viagem ao exterior desde que assumiu o cargo no início de agosto.

"Se conseguirmos integrar novamente o Chile e a Venezuela, (e) a Argentina como uma nova etapa, acho que isso mudaria substancialmente e nossa voz seria ouvida com muito mais clareza nos palcos mundiais", afirmou.

Com exceção do Equador, com o ex-banqueiro e empresário Guillermo Lasso na Presidência, novos ventos sopram na região andina com os líderes de esquerda da Colômbia, Gustavo Petro; da Bolívia, Luis Arce, e do Peru, Pedro Castillo. No Chile, o esquerdista Gabriel Boric assumiu o poder este ano e na Venezuela está o presidente Nicolás Maduro.

Os presidentes andinos estão em Lima para a transferência da presidência temporária do bloco do Equador para o Peru.

((Tradução Redação São Paulo)) 

REUTERS PB PF

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