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Líder norte-coreano chega à Rússia para reunião com Putin

24 abr 2019 - 08h49
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O líder norte-coreano, Kim Jong Un, chegou à cidade russa de Vladivostok, nesta quarta-feira, para uma cúpula em que possivelmente deve buscar o apoio do presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao passo que as conversas com os Estados Unidos sobre questões nucleares estão estagnadas.

Líder norte-coreano Kim Jong Un chega a Vladivostok para cúpula com presidente russo, Vladimir Putin
24/04/2019
REUTERS/Shamil Zhumatov
Líder norte-coreano Kim Jong Un chega a Vladivostok para cúpula com presidente russo, Vladimir Putin 24/04/2019 REUTERS/Shamil Zhumatov
Foto: Reuters

O trem blindado que levava Kim -- em sua primeira visita oficial à Rússia-- chegou à estação do cais em Vladivostok, no litoral do Pacífico, poucas horas depois de cruzar a fronteira entre a Coreia do Norte e a Rússia.

Após um pequeno atraso enquanto a porta do vagão de Kim era alinhada a um tapete vermelho estendido na plataforma, a porta se abriu para que um Kim sorridente saísse.

Mais cedo, em uma parada na fronteira, Kim disse à TV estatal russa que esperava por conversas úteis e bem-sucedidas com Putin.

"Espero que possamos discutir questões concretas sobre negociações de paz na península coreana e nossas relações bilaterais", disse ele por meio de um intérprete.

Kim vai se reunir com Putin na quinta-feira para conversas em um campus universitário em uma ilha perto de Vladivostok. Essa será a primeira reunião entre eles, e o impasse sobre o programa nuclear de Pyongyang será um dos principais tópicos da agenda, segundo um assessor de política externa do Kremlin.

O encontro ocorre dois meses após uma cúpula no Vietnã entre Kim e o presidente norte-americano, Donald Trump, ser encerrada sem sucesso, o que deixou o líder norte-coreano à procura de apoio internacional e suavização de sanções.

Para Putin, o encontro é uma oportunidade de mostrar que a Rússia se mantém uma potência global apesar de estar sob sanções impostas por sua intervenção na Ucrânia e alegações de envolvimento na eleição dos Estados Unidos.

No entanto, analistas previram que é improvável que Kim saia da cúpula com qualquer promessa substancial de aliviar sanções. O encontro deve se concentrar mais em uma demonstração de aproximação.

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