PUBLICIDADE

Mundo

Kremlin não espera acordos em cúpula Putin-Biden, mas diz que conversas ajudam

15 jun 2021 - 10h20
Compartilhar
Exibir comentários

Uma reunião entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu colega norte-americano, Joe Biden, em Genebra na quarta-feira dificilmente produzirá resultados concretos, mas as conversas serão úteis mesmo assim, disse um assessor do Kremlin.

Putin, durante entrevista em Moscou, com a NBC News 
 11/6/2021 Maxim Blinov/Sputnik/via REUTERS
Putin, durante entrevista em Moscou, com a NBC News 11/6/2021 Maxim Blinov/Sputnik/via REUTERS
Foto: Reuters

Os dois se encontrarão pela primeira vez desde que Biden se tornou presidente dos Estados Unidos, e a relação bilateral está em seu pior momento em anos.

O assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, disse aos repórteres que a pauta - independentemente do comunicado final - foi confirmada em sua conversa telefônica com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, na segunda-feira.

A estabilidade nuclear, a mudança climática, a segurança cibernética e o destino de cidadãos norte-americanos presos na Rússia e russos prisioneiros nos EUA estarão em pauta, segundo o assessor do Kremlin.

"Não estou certo de que se chegará a qualquer acordo. Vejo esta reunião com otimismo prático", disse Ushakov aos repórteres em comentários liberados para publicação nesta terça-feira.

Biden, que em março chamou Putin, um ex-agente do KGB, de assassino, sustenta que a Rússia pratica um comportamento inaceitável em diversas frentes. Ele também fala dos "dilemas" russos: seu colapso econômico pós-soviético, o que classificou como interferência indevida na Síria e problemas com a Covid-19.

Em um telefonema de abril, ele propôs uma cúpula com Putin para lidar com as disputas.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447505)) REUTERS MPP

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade