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Itália é o 2º país da UE com maior número de vacinados

Autoridades sanitárias estudam mudar campanha de vacinação

23 jan 2021 - 12h54
(atualizado às 14h27)
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A Itália é o segundo país da União Europeia, depois da Alemanha, com o maior número de pessoas vacinadas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2: são 1.312.275 cidadãos desde o início da campanha de imunização entre 30 e 31 de dezembro.

Autoridades sanitárias estudam mudar campanha de vacinação
Autoridades sanitárias estudam mudar campanha de vacinação
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Segundo o presidente do Conselho Superior da Saúde da Itália, Franco Locatelli, até este sábado (23), foram administradas pouco mais de 70 % das doses das vacinas entregues ao país, apesar dos atrasos registrados por parte da farmacêutica Pfizer nos últimos dias.

"Continuamos no topo do grupo de países que mais administraram vacinas na Europa e atualmente estamos em segundo lugar, atrás da Alemanha, e isso apesar da redução no número de doses observada nesta semana", afirmou o executivo italiano.

Recentemente, as autoridades sanitárias informaram que a Pfizer enviará 20% menos imunizantes do que estava previsto na próxima semana, depois de reduzir a entrega em 29% nos últimos sete dias.

Depois do pico de aplicações, a Itália está vacinando entre 20 mil e 25 mil doses por dia e isso se deve aos cortes no abastecimento.

Além disso, o parecer da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) sobre a liberação da vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca está previsto até o dia 29 de janeiro. Desta forma, o governo italiano deve remodelar a campanha de vacinação, tendo em vista a redução na capacidade de produção.

"Podemos dizer que, no final de janeiro, a Itália deve ter cerca de 2,5 milhões de doses disponíveis, que são necessárias tanto para as primeiras imunizações quanto para os reforços", garantiu Locatelli.

O italiano ainda reafirmou a eficácia das vacinas disponíveis (Pfizer e Moderna) contra as variantes do coronavírus Sars-CoV-2. "Até à data, não há indícios de que não ofereçam cobertura. Neste momento, a mensagem é absolutamente tranquilizadora", destacou.

Durante coletiva no Ministério da Saúde sobre os dados do acompanhamento semanal da Covid-19, o diretor-geral de Prevenção da pasta, Gianni Rezza, explicou que, apesar da "fase menos dramática" que a Itália vive, as medidas de combate ao coronavírus não serão afrouxadas.

"Esta semana, algumas regiões têm risco baixo, outras moderado, mas ainda existem regiões de alto risco, então a avaliação geral nos diz que precisamos prestar atenção à situação. A epidemia segue em uma fase delicada e não devemos afrouxar as medidas", ressaltou.

De acordo com Rezza, é preciso "manter a guarda alta" e ser "muito rápido na identificação de variantes e tomar medidas para restringir a mobilidade nos locais onde isso acontece".

Ansa - Brasil   
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