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Israelenses ficarão em quarentena obrigatória durante feriado da Páscoa

6 abr 2020 - 18h36
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Os israelenses que celebram o feriado da Páscoa Judaica nesta semana terão de promover o tradicional "sêder", a refeição que celebra a liberdade após a escravidão bíblica, confinados em suas casas, sob uma política nacional de isolamento para combater o coronavírus. 

Agentes funerários transferem corpo de vítima do coronavírus
02/04/2020
REUTERS/Ronen Zvulun
Agentes funerários transferem corpo de vítima do coronavírus 02/04/2020 REUTERS/Ronen Zvulun
Foto: Reuters

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, anunciou o decreto em um pronunciamento transmitido pela televisão, no qual ele também adiou uma esperada "estratégia de saída" que gradualmente aliviaria as restrições impostas para conter a propagação do vírus.

Netanyahu disse que uma proibição a viagens intermunicipais entrará em vigor na tarde de terça-feira e terminará na manhã de sexta-feira.

Na noite da quarta-feira, quando as estradas estariam normalmente lotadas de famílias viajando para grandes jantares festivos de sêder, todos os israelenses, incluindo a minoria árabe do país, estarão confinados em suas casas sob o decreto até a próxima manhã. 

"Toda família realizará o sêder sozinha, você celebrará apenas com o número limitado de membros familiares que estão agora na sua casa", disse Netanyahu. 

Práticas similares do sêder eram esperadas em outras partes do mundo onde as pessoas são obrigadas a ficar em casa por conta do vírus. 

No sêder, os participantes recontam com orações, canções e uma refeição festiva o êxodo dos israelitas fugindo da escravidão no Egito. 

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