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Israelense acusado pelos EUA por ataques hacker é solto por autoridades britânicas devido a mal entendido

9 mai 2024 - 17h54
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Um investigador privado israelense preso por acusações de ataques hacker a favor de uma empresa de lobby dos Estados Unidos não identificada foi solto por causa de um erro processual, disseram as autoridades britânicas nesta quinta-feira. 

Amit Forlit foi detido no Aeroporto de Heathrow, em Londres, em 30 de abril a pedido de autoridades norte-americanas, que o acusam de se envolver em um esquema de ataques hackers por encomenda para reunir informações sobre a disputa pelas consequências do calote da dívida argentina. 

Mas a Agência Criminal Nacional do Reino Unido disse que "devido a um mal entendido, ele não foi apresentado ao tribunal dentro do prazo estabelecido". 

"O seu caso foi posteriormente encerrado pelo juiz e ele foi solto", afirmou a agência em um comunicado. 

Promotores britânicos confirmaram em um comunicado que o caso contra Forlit foi arquivado e "portanto, não há processos contra ele neste momento". 

A Reuters não conseguiu determinar o paradeiro atual de Forlit. Seus advogados nos EUA -- onde ele enfrenta um processo separado por outras acusações de ataques hackers -- não retornaram várias mensagens buscando comentários. 

Em conversas anteriores com a Reuters, Forlit negou ser um hacker. 

O Departamento de Justiça dos EUA e o FBI se recusaram a comentar. Falando a um tribunal britânico na semana passada, um advogado representando os EUA disse que uma empresa de lobby e relações públicas de Washington havia pagado 20 milhões de dólares para uma das empresas de Forlit por informações "relacionadas à crise da dívida argentina". 

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