Israel afirma que provocação da Flotilha Global Sumud 'terminou'
País interceptou barcos em águas internacionais e prendeu ativistas
O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou nesta quinta-feira (2) que a tentativa da Flotilha Global Sumud (GSF) de chegar à Faixa de Gaza está concluída e voltou a insinuar um envolvimento da missão humanitária com o Hamas.
"A provocação da Hamas-Flotilha Sumud terminou. Nenhum dos iates da flotilha conseguiu entrar em uma zona de combate ativa ou violar o legítimo bloqueio naval. Todos os passageiros estão são e salvos. Estão viajando rumo a Israel, onde serão expulsos para a Europa", escreveu a pasta no X.
"Uma última embarcação permanece à distância. Se se aproximar, sua tentativa também será impedida", garantiu o ministério israelense.
A missão com cerca de 500 ativistas de dezenas de países, incluindo a sueca Greta Thunberg, diversos brasileiros, como a deputada federal Luizianne Lins (PT), e políticos italianos, buscava furar o bloqueio de Israel ao enclave palestino e levar ajuda humanitária diretamente à população civil.
A Flotilha Global Sumud acusa o país de abordar as embarcações em águas internacionais, em uma área sem jurisdição israelense. A imprensa turca chegou a publicar que um barco, o Mikeno, teria entrado nas águas de Gaza, porém a informação foi desmentida por Israel.
Os ativistas detidos serão levados ao porto de Ashdod e depois devem ser transferidos de ônibus para a penitenciária de Be'er Sheva. Quem se recusar a deixar o país voluntariamente será submetido a um processo para expulsão forçada, o que pode levar de 48 a 72 horas.