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Instituição de caridade Aldeias Infantis SOS diz que fundador cometeu abuso sexual

23 out 2025 - 11h15
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A Aldeias Infantis SOS, uma instituição de caridade ativa em mais de 130 países, disse nesta quinta-feira que seu fundador cometeu abusos sexuais e físicos durante décadas antes de sua morte em 1986, e que tem registros de oito casos em que a indenização foi paga.

O grupo de ajuda austríaco, fundado em 1949 para ajudar crianças que ficaram órfãs na Segunda Guerra Mundial, fez o anúncio enquanto lida com alegações de maus-tratos nos últimos anos em vários de seus centros na Áustria. O grupo está planejando um "reinício" enquanto examina as alegações atuais e históricas de abuso.

"Nas últimas semanas, outras vítimas e funcionários se apresentaram no decorrer da investigação", disse a Aldeias Infantis SOS em um comunicado, acrescentando que ela acompanha cada denúncia e "intensificou" sua pesquisa interna sobre casos históricos.

"Como parte dessas investigações, oito casos de proteção às vítimas documentados internamente envolvendo o fundador Hermann Gmeiner foram descobertos", disse, especificando que eles aconteceram em quatro locais na Áustria que não foram citados entre as décadas de 1950 e 1980.

Todas as oito vítimas, cujos casos foram tratados entre 2013 e 2023, receberam pagamentos de indenização, disse, sem especificar quanto ou fornecer mais detalhes sobre as pessoas ou atos cometidos.

Contatado pela Reuters, o grupo disse que os pagamentos variavam entre 5.000 e 25.000 euros por pessoa, e que os casos envolviam "violência sexual e física", confirmando o que foi relatado pela primeira vez pela agência de notícias austríaca APA.

A organização disse que não tinha conhecimento de nenhum caso de abuso cometido por Gmeiner fora da Áustria. A Aldeias Infantis SOS afirma em seu site que já apoiou cerca de 4 milhões de crianças e jovens por meio de uma ampla gama de programas em todo o mundo.

"A Aldeias Infantis SOS entregará imediatamente todos os documentos que foram recuperados até o momento e continuará a apresentar outros documentos de forma contínua", disse, aparentemente referindo-se à comissão independente de inquérito criada no mês passado para analisar os casos de abuso que vieram à tona na época.

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