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Mundo

Incêndio florestal na Austrália coloca Sydney entre 10 cidades com maior poluição atmosférica

22 nov 2019 - 10h15
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O Estado australiano de Nova Gales do Sul registrou nesta sexta-feira os piores níveis de poluição atmosférica de sua história, e a fumaça causada por incêndios florestais abrangentes provocaram um aumento de pessoas procurando hospitais e maiores riscos para motoristas devido à baixa visibilidade.

Haze from the ongoing bushfires covers the city skyline and the Sydney Opera House in Sydney, Australia November 21, 2019. REUTERS/John Mair
Haze from the ongoing bushfires covers the city skyline and the Sydney Opera House in Sydney, Australia November 21, 2019. REUTERS/John Mair
Foto: Reuters

Sydney, a cidade mais populosa do país, ficou coberta por uma névoa espessa pelo quarto dia consecutivo, o que a fez voltar à situação rara de figurar entre as dez cidades do mundo com pior poluição atmosférica.

Como um resfriamento levou algum alívio aos bombeiros que combatem dezenas de incêndios que ardem há dias em quatro Estados, muitos dos 7,5 milhões de habitantes de Nova Gales do Sul deixaram de cogitar uma retirada para escapar das chamas que avançam rapidamente e se esconderam da fumaça dentro de casa.

"As ruas estão desertas, já que as pessoas tentam evitar ficar fora tanto quanto possível", disse Barry Hollman, prefeito da cidade de Bourke, situada cerca de 800 quilômetros a noroeste de Sydney, à Reuters.

A poluição atmosférica está 15 vezes maior do que os níveis recomendados em Bourke porque ventos fortes atiçaram a fumaça do

incêndio florestal e a poeira que se acumulou depois de três anos de seca em toda a Austrália.

"Fui verificar as pessoas, e em algumas partes a visibilidade é de menos de 100 metros", contou Hollman. "A poeira e a fumaça estão em todo lugar".

A névoa de fumaça desencadeou o chamado material particulado, que pode ser absorvido na corrente sanguínea, criando o que autoridades disseram ser os níveis de poluição mais altos já registrados em Nova Gales do Sul.

Autoridades de saúde disseram que 73 pessoas buscaram tratamento devido a problemas respiratórios ao longo da última semana, o dobro do normal.

Nos últimos dias, a capital estadual de Sydney chegou a ocupar a oitava posição do Air Visual, ranking global de cidades com a pior poluição atmosférica do mundo, ficando à frente de Jacarta e Shenzhen e só atrás de Mumbai.

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