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Grécia apresenta reformas e pede 53 bilhões de euros

Atenas prometeu a adoção de medidas de austeridade

10 jul 2015 - 09h39
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Bandeiras da Grécia tomaram Atenas
Bandeiras da Grécia tomaram Atenas
Foto: EFE

A Grécia apresentou oficialmente na noite de quinta-feira (9) seu plano de reformas econômicas e medidas de austeridade ao eurogrupo, as quais são exigidas pelos seus credores para a concessão de mais um resgate financeiro ao país.

De acordo com a proposta, que prevê a arrecadação de 12 bilhões de euros, serão abolidos os desconto no IVA a partir de 2016 em ilhas turísticas e aumentados os impostos sobre restaurantes (23%) e hoteis (13%). Outros setores, como artigos de luxo, empresas e imóveis, também devem ser afetados. O pacote promete ainda uma reforma no sistema previdenciário e um corte de 300 milhões de euros nos gastos com Defesa. Em troca da implantação das medidas de austeridade, a Grécia pede aos credores 53,5 bilhões de euros para honrar suas dívidas até junho de 2018.

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Nesta sexta-feira (10), representantes europeus se reunirão para analisar a proposta grega antes da cúpula do eurogrupo convocada para amanhã (11).

A proposta grega gerou otimismo entre os líderes da UE, como o presidente da França, François Hollande, que elogiou o texto, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, que disse esperar um acordo neste fim de semana. "Espero não ter que nos reunirmos no domingo. Ou seja, o acordo com a Grécia pode ser fechado no sábado pelos ministros da Economia", disse Renzi.

A proposta grega chegou ao eurogrupo após várias rodadas de negociações fracassarem. No último domingo (5), os eleitores foram às urnas e rejeitaram em um referendo as medidas de austeridade propostas pela Europa em troca da concessão do resgate. Sem dinheiro, a Grécia se tornou na semana passada o primeiro país desenvolvido a dar um calote no FMI, deixando de pagar uma parcela de 1,6 bilhão de euros.

Além disso, o país tem até 20 de julho para quitar uma prestação de 3,5 bilhões de euros devida ao Banco Central Europeu (BCE). 

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Fonte: Ansa
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