Governo da Indonésia inicia resgate do corpo de brasileira que caiu em vulcão
De acordo com as autoridades, o resgate teve início às 19h desta terça-feira, 24, equivalente às 6h de quarta-feira, 25, no horário local
O governo da Indonésia iniciou o resgate do corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu ao cair no vulcão Rinjani; as operações enfrentam dificuldades devido às condições climáticas desfavoráveis e ao terreno de difícil acesso.
Brigadistas do governo da Indonésia deram início ao resgate do corpo de Juliana Marins, que morreu após cair de uma trilha do monte Rinjani na sexta-feira, 20. A morte foi constatada nesta terça-feira, 24, quando as equipes de socorro enfim conseguiram chegar ao local onde a brasileira caiu.
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A operação de resgate começou por volta das 19h desta terça-feira (6h de quarta-feira, 25, no horário local). Segundo o governo indonésio, o corpo de Juliana está a 600 metros do ponto de onde ela caiu.
O início do resgate foi programado para a manhã de quarta-feira dadas as condições climáticas desfavoráveis, como a baixa visibilidade na região do acidente.
A ação é coordenada pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, que içará o corpo de Juliana e, então, o levará a um acampamento onde estão os socorristas, ao longo da trilha no monte Rinjani.
De lá, a brasileira será levada em uma maca até a cidade de Sembalun, na ilha de Lombok, considerada o principal ponto de partida para as trilhas do monte Rinjani.
Só então o corpo será transportado de avião até o Hospital Bayangkara. O governo da Indonésia não deu previsão de horário para a chegada do corpo de Juliana até a unidade hospitalar.
Juliana estava fazendo uma trilha pelo Parque Nacional que abriga o Monte Rinjani, na Indonésia, quando caiu no vulcão. Ela escorregou por cerca de 1 km, em uma área de difícil acesso devido às condições do solo e climáticas.
Por quatro dias, equipes tentaram chegar até ela usando técnicas de alpinismo e outros métodos. Testes foram feitos com helicópteros, mas foram mal-sucedidos. Um drone fotografou Juliana enquanto ela estava sentada dentro do vulcão, possivelmente ainda com vida. Depois, ela foi vista deitada, imóvel.
*Com informações de Estadão Conteúdo.