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Geórgia inicia votação presencial que determinará o controle do Senado dos EUA

14 dez 2020 - 12h06
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Começa nesta segunda-feira a votação presencial de segundos turnos no Estado norte-americano da Geórgia que determinará o controle do Senado dos Estados Unidos e se o presidente eleito, Joe Biden, conseguirá concretizar ao menos uma parte de sua pauta.

Sinal digital informa sobre início de votação antecipada para eleição de vagas da Geórgia no Senado dos EUA em igreja de Nahunta
06/12/2020 REUTERS/Nathan Layne
Sinal digital informa sobre início de votação antecipada para eleição de vagas da Geórgia no Senado dos EUA em igreja de Nahunta 06/12/2020 REUTERS/Nathan Layne
Foto: Reuters

Em um confronto que depende em grande parte do comparecimento dos eleitores, o número de pessoas que votar nesta segunda-feira pode dar pistas sobre qual lado acabará prevalecendo: os senadores republicanos David Perdue e Kelly Loeffler ou seus desafiantes democratas, Jon Ossoff e Raphael Warnock.

"No primeiro dia da votação antecipada da eleição geral, havia pessoas em fila antes de as zonas eleitorais abrirem. Se virmos algo assim, acho que seria um bom sinal para os democratas", disse Michael McDonald, professor de Ciência Política da Universidade da Flórida que administra o Projeto Eleições dos EUA.

Cada lado fez da corrida um referendo sobre o controle do Senado e o sucesso das prioridades de Biden - os republicanos alertam os eleitores que as políticas do presidente, Donald Trump, estão em jogo e os democratas alertam que a cobertura de saúde e as medidas de alívio do coronavírus estão em disputa.

Os republicanos poderiam ter vantagem em um Estado que seu partido domina há tempos, mas a vitória apertada de Biden ali no mês passado aumentou as esperanças democratas em outro triunfo, insufladas também pelas iniciativas democratas agressivas de registro de eleitores e pelas tendências democratas que afastam o eleitorado dos republicanos.

No domingo, Perdue disse que a eleição gira em torno do comparecimento dos eleitores. Ele ficou um pouco à frente de Ossoff em novembro, mas sem os 50% necessários para uma vitória.

Stacey Abrams, ativista democrata da Geórgia, disse no programa "State of the Union" da CNN que este é "o primeiro segundo turno no qual nós (democratas) temos o nível de investimento e engajamento que se precisa para vencer um segundo turno".

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