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Garantias dos EUA não eliminam risco de suicídio de Assange, dizem advogados

28 out 2021 - 16h57
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As garantias do governo dos Estados Unidos ao Reino Unido sobre como Julian Assange seria tratado se extraditado para os EUA não eliminam o risco de suicídio, disseram advogados do fundador do WikiLeaks a um tribunal de Londres nesta quinta-feira.

05/02/2016
REUTERS/Peter Nicholls
05/02/2016 REUTERS/Peter Nicholls
Foto: Reuters

O australiano de 50 anos é procurado nos EUA para enfrentar um julgamento devido a 18 acusações, como a de violar uma lei de espionagem, desde que o WikiLeaks publicou milhares de arquivos confidenciais secretos e cabos diplomáticos em 2010.

Os Estados Unidos estão apelando de um veredicto de 4 de junho de um juiz britânico segundo o qual Assange não deveria ser extraditado porque sua saúde mental se encontra em tal estado que ele provavelmente cometeria suicídio em uma prisão norte-americana.

Os advogados de Assange disseram ao Tribunal de Apelações que este deveria desconsiderar as garantias dadas pelos EUA, parte da apelação que alega que ele não estaria sujeito às condições de detenção conhecidas como Medidas Administrativas Especiais (SAMs, na sigla em inglês).

Eles disseram que, independentemente de ele estar tecnicamente sujeito às SAMs, os indícios ouvidos durante a audiência de extradição original mostraram que ele seria detido "em condições de isolamento extremo" que poderiam levá-lo a se matar.

O advogado Mark Summers também mencionou uma reportagem publicada no mês passado pelo Yahoo News que alegou que, em 2017, a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) cogitou matar ou sequestrar Assange. A agência não quis comentar.

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