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Furacão provoca destruição nas Bahamas e se aproxima dos EUA

2 set 2019 - 16h47
(atualizado às 16h55)
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O furacão Dorian atingiu as Bahamas nesta segunda-feira, arrancando telhados, derrubando linhas de energia e inundando casas, conforme se dirigia à costa dos Estados Unidos, onde mais de um milhão de pessoas recebeu ordens de retirada. A Bahamas Press noticiou no Twitter que um menino se afogou no norte das Bahamas, a primeira fatalidade registrada do Dorian.

Pelo menos 13 mil residências nas Bahamas foram destruídas ou seriamente danificadas, disse a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

Fortes ventos atingem Freeport, em Grand Bahama, com a passagem do Dorian, em imagem obtida em vídeo em mídia social.
02/09/2019
Lou Carroll via REUTERS
Fortes ventos atingem Freeport, em Grand Bahama, com a passagem do Dorian, em imagem obtida em vídeo em mídia social. 02/09/2019 Lou Carroll via REUTERS
Foto: Reuters

A tempestade, que foi rebaixado na manhã de segunda-feira à categoria 4, na escala Saffir-Simpson de 5 níveis, passava pela ilha Grande Bahama, com ventos contínuos máximos de 240 quilômetros por hora e se movendo a 1,6 quilômetro por hora, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC), sediado em Miami, em uma atualização às 16h (horário de Brasília).

A previsão era de que o Dorian permaneça em Grand Bahama durante boa parte do dia e da noite, com ventos "catastróficos" e uma forte tempestade que poderia elevar os níveis de água em até de 5 a 7 metros acima do normal em algumas áreas, disse o NHC.

Ventos fortes e ondas altas já estavam sendo relatados no litoral leste da Flórida quando o furacão estava a cerca de 170 quilômetros de West Palm Beach, disse o NHC, acrescentando que o Dorian chegará perigosamente perto do Estado entre a noite desta segunda-feira e o anoitecer de quarta-feira.

Partes do condado de Duval, que abriga Jacksonville, uma das duas maiores cidades da Flórida, receberam ordens de retirada. O condado de Palm Beach, o terceiro mais populoso do Estado e que abriga a estância Mar-a-Lago do presidente Donald Trump, era um dos que foram alvo de ordens de retirada parcial.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, exortou os moradores do litoral a obedecerem às ordens de retirada. "Saiam agora, enquanto é tempo e enquanto vocês têm combustível disponível", disse ele em uma coletiva de imprensa do centro estadual de operações de emergência de Tallahassee.

No centro da Flórida, Mary McNiff, de 92 anos, estava esperando em uma cadeira de rodas para entrar em um ônibus que a retiraria de sua comunidade de idosos em Kissimmeee. "Neste momento estou me sentindo muito bem. Meio ansiosa para que isso acabe de vez", contou.

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