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Explosão em mesquita alauíta em Homs, na Síria, mata oito pessoas

26 dez 2025 - 10h35
(atualizado às 15h05)
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Oito pessoas morreram em uma explosão em uma mesquita da minoria alauíta na cidade síria de Homs na sexta-feira, informou a agência de notícias estatal síria SANA.

Um grupo ultraconservador muçulmano sunita ‌sírio conhecido como Saraya Ansar al-Sunnah assumiu a autoria dos ataques em seus canais do Telegram. ‌O grupo já havia reivindicado a responsabilidade por um atentado suicida em uma igreja de Damasco em junho, que matou 20 pessoas.

A SANA citou Najib al-Naasan, autoridade do Ministério da Saúde da Síria, dizendo que outras 18 pessoas ficaram feridas e que os números ‍não são definitivos, indicando que poderiam aumentar.

A assessoria de imprensa da cidade disse que um dispositivo explosivo foi detonado dentro da mesquita Imam Ali bin Abi Talib e que as forças de segurança isolaram a área.

O oficial local Issam Naameh disse ‌à Reuters que a explosão ocorreu durante as orações de ‌sexta-feira ao meio-dia.

O Conselho Islâmico Supremo Alauíta, órgão que diz representar os alauítas na Síria e no exterior, condenou o que chamou de campanha sistemática de assassinatos, deslocamento forçado, detenções e incitação contra os alauítas por mais de um ano. A entidade acusou as autoridades de Damasco de terem responsabilidade e afirmou que os ataques contínuos correm o risco de levar o país ao colapso.

O Ministério das Relações Exteriores da Síria condenou a explosão e o classificou de "crime terrorista". Países da região, incluindo a Arábia Saudita, o Líbano e o Catar, também condenaram o ataque.

A mídia estatal síria SANA publicou imagens de equipes de resgate e forças de segurança examinando destroços espalhados pelo tapete verde da mesquita.

A Síria tem sido abalada por episódios de violência sectária desde que o líder de longa data Bashar al-Assad, um alauíta, foi deposto por uma ofensiva rebelde no ano passado e substituído por um governo liderado por membros da maioria muçulmana sunita.

No início deste ‌mês, dois soldados norte-americanos e um intérprete civil foram mortos na região central da Síria por um agressor descrito pelas autoridades como um suposto membro do Estado Islâmico, um violento grupo muçulmano sunita.

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