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Exército colombiano demite 31 membros por suspeita de abusos sexuais de menores

3 jul 2020 - 20h57
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O Exército da Colômbia anunciou nesta sexta-feira que demitiu 31 membros acusados de envolvimento em casos de abuso ou violência sexual contra menores, em meio a uma série de recentes acusações de abuso sexual de adolescentes por soldados.

Manifestante protesta contra militares em Bogotá
29/06/2020
REUTERS/Luisa Gonzalez
Manifestante protesta contra militares em Bogotá 29/06/2020 REUTERS/Luisa Gonzalez
Foto: Reuters

Pelo menos 118 membros do Exército foram investigados desde 2016 por crimes sexuais contra menores, afirmou o chefe do Exército nesta semana. 

"Trinta e um membros foram removidos da Instituição: 12 sub-oficiais e 19 soldados. A medida administrativa foi tomada de acordo com normas legais que regulam os efetivos e por decisão do comandante do Exército Nacional", anunciou o órgão em comunicado.

Os militares dispensados ainda enfrentarão investigações disciplinares e criminais, que podem resultar em prisão. 

Na semana passada, sete soldados foram presos pelo suposto abuso sexual de uma menina indígena na província de Risaralda. Os sete e três de seus superiores foram demitidos, e dois oficiais foram transferidos. 

Um outro caso --de uma jovem menina abusada sexualmente por vários soldados enquanto detida em uma instalação do Exército na província de Guaviare por vários dias sem comida ou água-- apareceu no último final de semana. 

O Exército da Colômbia negou que tenha tomado iniciativas sistemáticas para proteger membros implicados em atos de violência sexual contra menores.

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