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Europa

Ucrânia: último navio na Crimeia deve resistir a ataque

Outros navios ucranianos foram invadidos neste final de semana. Ordem era de "atitar", porém Marinha não seguiu comando, segundo ministro

23 mar 2014 - 13h56
(atualizado às 13h59)
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Tripulação do último navio ucraniano bloqueado em área de desembarque
Tripulação do último navio ucraniano bloqueado em área de desembarque
Foto: Reuters

O Ministério da Defesa da Ucrânia ordenou à tripulação do navio de guerra "Konstantin Olshanski" resistir até o final na defesa da última embarcaçãa de desembarque que lhe resta nas águas da Crimeia.

"Olshanki tem todo o seu armamento a postos, e os marinheiros têm em mão armas de tiro", disse em entrevista coletiva o ministro da Defesa, Igor Teniukh.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/mundo/crimeia/" href="http://noticias.terra.com.br/mundo/crimeia/">veja o infográfico</a>

Marinha tinha ordem de atirar

Os capitães dos navios de guerra ucranianos, incluindo os invadidos pelas forças russas nos últimos dias na Crimeia, tinham ordens de atirar, mas não as seguiram, reconheceu neste domingo o ministro ucraniano da Defesa, Igor Teniukh.

A bandeira ucraniana é hasteada por um membro da família de um marinheiro a bordo do último navio na Crimeia
A bandeira ucraniana é hasteada por um membro da família de um marinheiro a bordo do último navio na Crimeia
Foto: Reuters

"A situação na Crimeia é complexa. Vocês sabem que, nestes últimos dias, navios foram cercados e, depois, tomados (pelos russos), apesar do fato de todos os comandantes terem recebido ordens de usar as armas", disse Teniukh a jornalistas depois do Conselho de Ministros em Kiev.

"Infelizmente, os comandantes tomaram a decisão no local", acrescentou. "Para evitar um derramamento de sangue, eles não recorreram às armas".

As forças russas e pró-russas ocuparam nos últimos dias sem que houvesse combates várias bases na Crimeia e tomaram várias embarcações da frota ucraniana, posicionada em grande parte nos portos da península anexada pela Rússia.

Com informações da EFE e AFP. 

Fonte: Terra
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