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Europa

Ucrânia: Rússia tem 9 mil soldados apoiando separatistas

"Se isso não é agressão, o que é agressão?", questionou o presidente ucraniano, Petro Poroshenko

21 jan 2015 - 14h35
(atualizado às 15h04)
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Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, discursa durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. 21/01/2015
Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, discursa durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. 21/01/2015
Foto: Ruben Sprich / Reuters

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse nesta quarta-feira que a Rússia tem 9.000 soldados em território ucraniano apoiando forças separatistas, e pediu a Moscou que retire seus homens do país.

Em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Poroshenko disse que as tropas russas têm o apoio de armamentos pesados, incluindo tanques e artilharia pesada, e de veículos blindados.

"Se isso não é agressão, o que é agressão?", questionou.

Entenda a crise na Ucrânia Entenda a crise na Ucrânia

Poroshenko disse que Moscou deve cumprir o plano de paz acertado em Minsk, capital de Belarus, em setembro, entre Ucrânia, Rússia e os líderes separatistas para encerrar um conflito em que mais de 4.800 pessoas já foram mortas desde seu início, em abril de 2014.

"Nossa abordagem é muito simples, não temos nada a negociar... Nós temos o formato de Minsk e precisamos imediatamente apenas de um cessar-fogo e da retirada da artilharia pesada e armas e tanques da linha de frente", disse Poroshenko.

Rússia está esperançosa com um possível fim da crise com a Ucrânia:

"A solução é muito simples - parar de fornecer armas... retirar as tropas e fechar a fronteira. Um plano de paz muito simples. Se quiserem discutir alguma coisa diferente, significa que não é pela paz, é pela guerra", disse.

O acordo de Minsk prevê um cessar-fogo e a retirada de combatentes e equipamentos militares estrangeiros da Ucrânia, mas a trégua tem sido violada constantemente desde o início e centenas de pessoas morreram desde setembro em confrontos que Kiev afirma ter o envolvimento de tropas russas.

Moscou nega que suas forças estejam envolvidas diretamente no conflito.

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