Missionário espanhol com suspeita de Ebola recebe alta
Auxiliar de enfermagem segue internada no Hospital Carlos III de Madri
O missionário espanhol internado com suspeita de portar o vírus Ebola deixou neste sábado o hospital, onde também se recupera a funcionária de saúde infectada pelo vírus, informou o governo do país.
Fontes médicas afirmaram à imprensa que a carga viral da paciente logo poderá ser confirmada como quase nula. "Por outro lado, o missionário da Ordem de São João de Deus internado para exames na quinta-feira recebeu alta, segundo informaram os médicos", acrescentou o comunicado.
Conheça as medidas para evitar contato com o Ebola
O quadro de saúde da paciente Teresa Romero evolui favoravelmente, explicam as autoridades espanholas no comunicado.
A auxiliar de enfermagem do Hospital Carlos III de Madri foi a primeira pessoa infectada com o vírus Ebola na Espanha, em 6 de outubro, depois de ter tratado dois missionários que morreram vítimas da doença.
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Vírus na Espanha
Na quinta-feira, quatro pessoas na Espanha apresentavam algum tipo de sintoma do Ebola: um funcionário da Cruz Vermelha em Serra Leoa, um passageiro de um voo da Nigéria, uma pessoa que esteve com Teresa Romero e o missionário.
Todos apresentaram resultados negativos na sexta-feira ao primeiro teste do vírus. Mas, de acordo com o comitê especial criado pelo governo espanhol para administrar a crise, todos dependiam de um segundo teste.
As autoridades informaram que as outras três pessoas internadas continuam dependendo do resultado desse segundo teste para serem liberadas.
Outras 15 pessoas se encontram no Hospital Carlos III, especializado em doenças tropicais e altamente contagiosas, "por terem mantido contato" com Romero. "Todas elas continuam sem sintomas", ressalta o comunicado.
Vítimas do Ebola
Dois missionários da Ordem Hospitalar de São João de Deus, Miguel Pajares, de 75 anos, e Manuel García Viejo, de 69 anos, foram repatriados em aviões adaptados com equipamentos médicos do Exército espanhol em agosto e setembro, vindos da Libéria e de Serra Leoa.
Isolados em um setor especializado do Carlos III, os dois morreram poucos dias após a chegada em Madri.
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