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Merkel: Bento XVI merece "máximo respeito" após decisão difícil

11 fev 2013 - 12h04
(atualizado às 12h12)
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Foto divulgada pelo L'Osservatore Romano exibe Bento XVI (em seu trono à esquerda) durante encontro com cardeais na manhã desta segunda-feira
Foto divulgada pelo L'Osservatore Romano exibe Bento XVI (em seu trono à esquerda) durante encontro com cardeais na manhã desta segunda-feira
Foto: AP

A chanceler alemã, Angela Merkel, agradeceu ao papa Bento XVI por seus anos de trabalho à frente da Igreja Católica e desejou o melhor após sua renúncia, uma "decisão difícil" que merece "o máximo respeito".

A líder alemã, que lembrou o "orgulho" que sentiu quando Joseph Ratzinger foi anunciado como novo papa há oito anos, agradeceu Bento XVI por seu Pontificado e desejou, "de todo coração", o melhor para a etapa que se abre em sua vida após a renúncia.

Merkel considerou que a decisão de renunciar, quando deixará o cargo em 28 de fevereiro, é uma questão "difícil" por suas implicações e singularidade, por isso que merece seu "máximo respeito". A alemã também se mostrou convencida de que Bento XVI tomou a decisão levando em conta a instituição que preside e pensando em seus fiéis.

A chanceler destacou a "profunda cultura" de Bento XVI, seu "vivo interesse pela integração europeia" e agradeceu por ter impulsionado ativamente o "diálogo" ecumênico com "outras igrejas e religiões", como os ortodoxos e os judeus. Além disso, Merkel, que é protestante, disse que em sua opinião o papa alemão é "um dos mais significativos pensadores religiosos de nossa época".

Papa anunciou renúncia pessoalmente em assembleia, diz agência:

A Conferência Episcopal Alemã qualificou a renúncia como um "luminoso exemplo de responsabilidade e de amor pela Igreja". "Cristo lhe confiou, através do Espírito Santo, o cargo de São Pedro. No momento em que começaram a faltar-lhe forças para servir à Igreja, voltou a colocar o cargo nas mãos de Deus", assinalou em comunicado o presidente da Conferência Episcopal, o arcebispo de Freiburg Robert Zollitsch. "Trata-se de um grande gesto do ponto de vista humano e religioso", acrescenta o comunicado.

Zollitsch diz também que toda a carreira eclesiástica e acadêmica de Bento XVI foi marcada pelo esforço unir a fé e a razão e as distintas denominações cristãs.

EFE   
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