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Europa

Jovem desmembrada em 2 malas foi estuprada antes de morrer

Pamela estava sob efeito de heroína quando foi violentada

3 mai 2018 - 19h19
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Foto: Reprodução

A jovem Pamela Mastropietro, encontrada desmembrada em duas malas em Pollenza, na Itália, foi estuprada antes de ser assassinada.

Segundo a Procuradoria de Macerata, ela foi violentada pelo traficante nigeriano Innocent Oseghale e estava sob condições físicas "reduzidas" pelo consumo de heroína quando o abuso ocorreu.

A acusação descartou que Pamela tivesse uma relação consentida com Oseghale, pelo "cuidado maníaco" que ele teve em eliminar os rastros da violência sexual, através da limpeza com água sanitária e da remoção dos órgãos genitais da jovem.

A hipótese contradiz a tese anterior de que Pamela e Innocent estavam em um clima "amigável" até o momento em que ela alegou um mal-estar, gerando pânico no nigeriano, que acabou assassinando-a.

O procurador Giovanni Giorgio solicitou e obteve uma medida cautelar de prisão por "homicídio" para Oseghale. Suas acusações iniciais eram somente de "ocultação, profanação e destruição de cadáver". O nigeriano já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas.

Dois compatriotas de Oseghale também estão sendo investigados: Lucky Awelima e Desmond Lucky. "No dia 30 de janeiro [data em que os delitos ocorreram], Innocent me telefonou e perguntou se eu queria estuprar uma mulher que estava dormindo", revelou Awelima em uma ligação com Lucky, interceptada pelos investigadores.

Awelima negou o pedido, mas, em outra conversa, veio à tona que Pamela havia sido estuprada mesmo assim. A jovem foi encontrada desmembrada em duas malas em uma fossa em Pollenza. Ela tinha acabado de sair de uma clínica de reabilitação.

Sua morte gerou polêmica e motivou um atentado contra imigrantes negros pelo neofascista Luca Traini, italiano que havia sido candidato pela Liga Norte em eleições municipais.

Ansa - Brasil   
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