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Itália vai emitir 500.000 novos vistos de trabalho entre 2026 e 2028

A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni prolongou duração do mecanismo que emite vistos de trabalho para cidadãos de fora da União Europeia. Quase 450.000 trabalhadores estrangeiros chegaram ao país entre 2023 e 2025 para reduzir a escassez de mão de obra.

2 jul 2025 - 09h52
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A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni prolongou duração do mecanismo que emite vistos de trabalho para cidadãos de fora da União Europeia. Quase 450.000 trabalhadores estrangeiros chegaram ao país entre 2023 e 2025 para reduzir a escassez de mão de obra.

A primeira-ministra italiana renovou o mecanismo que concede vistos de trabalho até 2028.
A primeira-ministra italiana renovou o mecanismo que concede vistos de trabalho até 2028.
Foto: AP - Francisco Seco / RFI

Giorgia Meloni continua abrindo as portas da Itália para fornecer mão de obra às empresas. Acordos com os países de origem levaram a uma queda de quase 70% do número de imigrantes ilegais e requerentes de asilo que entraram na Itália em 2024, mas, ao mesmo tempo, um decreto autoriza a imigração por trabalho. Nos últimos três anos, 450.000 pessoas chegaram no país nesta categoria. 

O mecanismo foi renovado pelo Conselho de Ministros e até mesmo ampliado, apesar de ter apresentado limitações.

Setores como agricultura, turismo, construção civil e até mesmo trabalho remoto recebaram 500.000 pessoas em três anos. Para Andrea Zini, presidente da principal associação de empregadores que trabalham em casa, isso foi positivo. "Se os números se confirmarem, essa é a proporção que queríamos", estima. "Está aumentando conforme solicitamos."

Um sistema que cria novos imigrantes ilegais

Mas há atrasos burocráticos. Entre o momento em que os empregadores enviam suas candidaturas online e a chegada dos trabalhadores, muitas vezes, é preciso esperar mais de um ano. 

Quando a pessoa chega, a vaga já está ocupada, mas somente quando o contrato é assinado, o imigrante recebe a autorização de residência. A situação cria então novos ilegais. 

"A pessoa que prometeu um emprego não está mais disponível, o visto não se converte em uma autorização de residência mais longa, a pessoa cai na ilegalidade e nem sequer tem mais o direito de assinar outro contrato de trabalho", explica Filippo Miraglia, da Arci, uma associação de defesa dos imigrantes.

De acordo com um estudo, apenas entre 8% e 12% dos estrangeiros efetivamente assinaram um contrato, dependendo do ano.

RFI A RFI é uma rádio francesa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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