PUBLICIDADE

Europa

Empregada de Hitler revela que ele comia doces escondido

Na frente dos assessores, o ditador mantinha uma dieta rigorosa elaborada por seu cozinheiro pessoal, mas comia bolos e biscoitos de chocolate enquanto todos estavam dormindo

28 abr 2014 - 12h30
(atualizado às 12h41)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Elisabeth Kalhammer contou que não tinha autorização para falar na presença de Hitler</p>
Elisabeth Kalhammer contou que não tinha autorização para falar na presença de Hitler
Foto: Daily Mail / Reprodução

Umas das empregadas de Adolf Hitler, Elisabeth Kalhammer, quebrou o silêncio depois de 71 e revelou detalhes da vida do ditador nazista em Berghof - a residência para onde se refugiava, nos alpes da Baviera, na Alemanha - segundo o Daily Mail.

Kalhammer, hoje com 89 anos, contou que a amante de Hitler, Eva Braun - que era saudada pelos empregados como 'Heil M’lady’-  era quem "mandava na casa".

Por conta de um problema no baço, Hitler mantinha uma dieta rigoriosa elaborada por seu cozinheiro pessoal. Mas, segundo a empregada, secretamente, ele comia biscoitos de chocolate e bolinhos de creme.

"'O bolo do Fuhrer -  um bolo de maçã com recheio de nozes e passas -  tinha de ser assado todos os dias para que ele pudesse 'atacá-lo' durante à noite, enquanto sua família dormia, como se fosse um jovem travesso", revelou a empregada. "Ele adorava doces", completou.

Em pouco tempo, Kalhammer descobriu que nem ela, nem os outros funcionários, podiam falar na presença do ditador. Hitler permitia que apenas funcionários antigos se aproximassem dele, ou entrassem em cômodos privados.

Desde o início, Kalhammer foi aconselhada a não revelar detalhes sobre a vida do líder em Berghof, ou então sofreria duras punições. Até hoje, ela se lembra de quando quebrou uma xícara e, por isso, perdeu vários dias de folga.

Contudo, ela conta que, ao contrário do que acontecia nas casas de outros austríacos e alemães, a mesa servida aos funcionários na casa do ditador costumava ser farta. "Os empregados apreciavam suco de maçã e muita comida", lembra ela. "Eva Braun sempre foi boa para mim, ela agia como a dama da casa, ainda que não fossem casados, e desenhava nossos uniformes. No Natal, ela me presenteava com lã para costurar meias para os homens no front".

Kalhammer trabalhou em Berghof até o final da guerra, quando a casa foi evacuada e bombardeada em um ataque aéreo dos Aliados.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade