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Estados Unidos

Universidade de Columbia vai pagar mais de R$ 1 bi em acordo para retomar verbas federais de Trump

Acordo tem como objetivo restaurar verbas federais para pesquisa, canceladas por Trump após protestos pró-Palestina de estudantes

24 jul 2025 - 19h33
(atualizado às 20h46)
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Os protestos continuam no campus da Universidade de Columbia em apoio aos palestinos
Os protestos continuam no campus da Universidade de Columbia em apoio aos palestinos
Foto: REUTERS/Caitlin Ochs

A Universidade de Columbia, que fica em Nova Iorque, fechou um acordo com o governo Trump e vai pagar mais de US$ 220 milhões (equivalente a cerca de R$ 1,2 bi) aos Estados Unidos para restaurar verbas federais para pesquisa que foram canceladas após protestos pró-Palestina de estudantes no campus. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira, 23.

No acordo, ficou combinado que a faculdade pagará US$ 200 milhões (R$ 1,1 bi) ao longo de três anos. Em paralelo, outros US$ 21 milhões (R$ 115,9 mi) serão pagos para resolver supostas violações de direitos civis contra funcionários judeus que teriam ocorrido após o ataque de Hamas a Israel, informou a Casa Branca.

O corte de 400 milhões de dólares (cerca de R$ 2,2 bilhões), que impactou diretamente as bolsas de pesquisa, foi anunciado em março passado pelo presidente Donald Trump como uma represália a supostas denúncias de práticas antissemitas. O republicano prometeu, ainda, cortar bilhões caso a universidade não se responsabilizasse pelas denúncias. A alegação do governo era de que a faculdade falhou em reprimir o antissemitismo no campus durante a guerra entre Israel e Hamas.

Agora, além do pagamento da multa para o retorno das bolsas de pesquisa, Columbia também terá que seguir leis que proíbem a consideração de raça em admissões e contratações, além de cumprir outros compromissos para reduzir o antissemitismo no campus.

"Este acordo marca um importante passo adiante após um período de escrutínio federal contínuo e incerteza institucional", disse Claire Shipman, a presidente interina da universidade. Segundo ela, o acordo preserva a autonomia da instituição.

Entre outras medidas, a faculdade passará por uma revisão do processo disciplinar estudantil e terá que aplicar uma definição aprovada pelo governo federal de antissemitismo – não apenas ao ensino, mas também a um comitê disciplinar que vem investigando estudantes críticos a Israel.

Columbia é a primeira universidade norte-americana a chegar a um acordo com o governo Trump sobre alegações de antissemitismo. Harvard, que chegou a processar o governo por cortes de verbas, agora também negocia a restauração de seus recursos federais.

*Com informações do Estadão Conteúdo e agências internacionais

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Fonte: Redação Terra
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