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Estados Unidos

Obama ordena que NSA pare de espionar FMI e Banco Mundial

1 nov 2013 - 00h19
(atualizado às 00h19)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) pare de espionar ocasionalmente as sedes do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial como parte de uma revisão das atividades de coleta de informações, de acordo com uma autoridade norte-americana familiarizada com o assunto.

Trata-se da mais recente ordem da Casa Branca para demonstrar que está disposta a reduzir pelo menos parte da vigilância, depois que o ex-agente de inteligência da NSA Edward Snowden vazou informações de programas secretos que coletam grandes quantidades de dados sobre aliados e adversários dos EUA e de cidadãos norte-americanos.

A vigilância das sedes do FMI e do Banco Mundial, em Washington, não havia sido previamente divulgada. Detalhes de tais espionagens são altamente secretos.

Em resposta a perguntas da Reuters, um alto funcionário da administração Obama disse: "os Estados Unidos não estão realizando vigilância eletrônica das sedes do Banco Mundial ou do FMI em Washington." A autoridade, que falou sob condição de anonimato, não se pronunciou se a NSA havia feito escutas nas duas entidades no passado.

A primeira autoridade afirmou que Obama havia ordenado a suspensão de tais práticas nas últimas semanas, quase ao mesmo tempo em que instruiu a NSA a reduzir escutas na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

O FMI e o Banco Mundial se recusaram a comentar. Representantes da NSA e do gabinete do diretor de Inteligência Nacional tampouco comentaram o assunto de imediato.

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