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Estados Unidos

"É preciso fazer justiça", diz Obama sobre morte de negro

Seis policiais envolvidos no caso terão de responder por homicídio

1 mai 2015 - 13h45
(atualizado às 14h17)
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Presidente dos EUA, Barack Obama. 9/3/2015
Presidente dos EUA, Barack Obama. 9/3/2015
Foto: Jonathan Ernst / Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira (01) que é vital que se chegue ao fundo da verdade sobre a morte do jovem negro de Baltimore enquanto se encontrava sob custódia da polícia.

"É totalmente vital que se chegue à verdade. É preciso fazer justiça", afirmou Obama, momentos depois de ser anunciado que seis policiais envolvidos no caso terão de responder por homicídio.

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Segundo a procuradora-geral da cidade, Marilyn Mosby, Freddie Gray - que morreu uma semana depois de sua prisão em 12 de abril - sofreu uma lesão mortal no pescoço por ter sido algemado dentro da viatura. Ela afirmou que os policiais não forneceram assistência médica a Gray, embora ele a tenha solicitado pelo menos duas vezes.

Para Obama, não há desculpas para violência em Baltimore:

Representantes do sindicato dos policiais e a família de Gray não foram imediatamente localizados para comentar o assunto.

Em uma coletiva de imprensa, Marilyn declarou que o médico legista de Maryland determinou que a morte de Gray foi um homicídio e que as lesões em sua coluna cervical ocorreram por ele ter sido posto na viatura sem cinto de segurança ou outra proteção. Gray já não respirava quando finalmente foi retirado do veículo, disse Marilyn.

Filho apanha de mãe por participar de protesto nos EUA:

A morte de Gray em 19 de abril é o incidente mais recente a causar revolta em todo o país por conta do tratamento de afro-norte-americanos e outras minorias por parte dos agentes da lei dos Estados Unidos.

Após uma noite de tumultos em Baltimore na segunda-feira, as manifestações se espalharam para outras grandes cidades, uma repetição dos protestos do ano passado desencadeados pelos assassinatos de negros desarmados causados por policiais em Ferguson, Missouri, Nova York e em outras localidades.

Com informações da AFP e da Reuters.

Fonte: Terra
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