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Estados Unidos

Ex-líder: EUA poderiam ter matado Bin Laden antes de 11/9

Suposta gravação de áudio de reunião de Bill Clinton com australianos revela que ex-presidente americano não ordenou ataque para evitar a morte de cerca de 300 pessoas inocentes

1 ago 2014 - 06h00
(atualizado às 06h04)
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<p class="text">Bill Clinton disse que ataque contra&nbsp;Osama bin Laden significaria a destrui&ccedil;&atilde;o de pequena cidade no Afeganist&atilde;o, o que&nbsp;teria causado a morte de 300 mulheres e crian&ccedil;as</p>
Bill Clinton disse que ataque contra Osama bin Laden significaria a destruição de pequena cidade no Afeganistão, o que teria causado a morte de 300 mulheres e crianças
Foto: Richard Drew/POOL / AP

O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton (1993-2001), afirmou um dia antes dos históricos atentados contra as Torres Gêmeas de Nova York que poderia ter matado o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, antes do fim de seu mandato.

Tal afirmação está presente em uma gravação de áudio revelada agora, quase 13 anos depois, por um ex-líder dos liberais australianos, Michael Kroger, que participou de uma reunião com Clinton um dia antes dos atentados de 11 de setembro de 2001.

"Osama bin Laden é um sujeito inteligente, passei muito tempo falando sobre ele e quase o capturamos uma vez. Poderíamos tê-lo matado, mas isso significaria a destruição de uma pequena cidade no Afeganistão, chamada Kandahar, e teria causado a morte de 300 mulheres e crianças", disse o ex-presidente naquela ocasião.

Clinton discursou naquele dia para um grupo reduzido de empresários em Melbourne, na Austrália. O evento foi gravado com a permissão do ex-presidente, de acordo com Kroger, mas o áudio só foi divulgado na noite da última quarta-feira, quando o australiano o revelou no canal Sky News.

Segundo o relatório da Comissão do 11/9 no Congresso dos EUA, a inteligência americana planejou um ataque com mísseis em 1998 contra Bin Laden, mas o plano foi descartado pelos possíveis efeitos colaterais e por que causaria a morte de cerca de 300 pessoas inocentes.

Alguns membros dos órgãos de inteligência e do Pentágono desprezavam essa estimativa muito alarmista e criticaram o fato de o ataque contra o chefe terrorista não ter sido executado.

EFE   
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