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Equipe de Assange espera que Reino Unido possa declará-lo persona non grata

22 jan 2018 - 16h29
(atualizado às 16h47)
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Julian Assange e seus assessores estão se preparando para tentar usar a decisão do Equador de conceder a ele status diplomático para forçar o Reino Unido a declará-lo persona non grata e expulsá-lo, disse uma fonte próxima a Assange.

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, na embaixada do Equador em Londres, Reino Unido
19/05/2017 REUTERS/Peter Nicholls
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, na embaixada do Equador em Londres, Reino Unido 19/05/2017 REUTERS/Peter Nicholls
Foto: Reuters

A Reuters também descobriu que como parte da contínua investigação criminal sobre Assange e o WikiLeaks, investigadores do FBI buscaram recentemente novas informações sobre contatos de anos atrás entre o WikiLeaks e Chelsea Manning, ex-soldado do Exército norte-americano que vazou ao site milhares de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos.

O Equador anunciou neste mês que concedeu status diplomático a Assange, que em 2012 se refugiou na embaixada equatoriana em Londres após tribunais britânicos decidirem que ele deveria ser extraditado para a Suécia para interrogatórios em uma investigação sobre abuso sexual.

Autoridades suecas encerraram a investigação de abuso. Mas autoridades britânicas indicaram que se Assange deixar a embaixada do Equador, o sueco será preso por violar condições de fiança, o que pode lhe deixar preso em uma prisão britânica por até três meses.

Assange e seus advogados afirmam que se ele deixar a embaixada, autoridades norte-americanas irão então produzir acusações criminais contra ele e buscar extradição para os Estados Unidos, que acreditam poder resultar em uma longa sentença prisional para o fundador do WikiLeaks.

A fonte próxima a Assange disse que sua equipe legal está atualmente trabalhando em entrar com uma ação na Corte Internacional de Justiça, em Haia, buscando ter o status diplomático equatoriano de Assange confirmado sob lei internacional. O Ministério da Relações Exteriores do Reino Unido não fez comentários imediatos.  

    O Ministério das Relações Exteriores do Equador disse que somente o ministro das Relações Exteriores, que está viajando ao Chile, é autorizado a comentar sobre o caso de Assange.

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