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Equador detém programador sueco ligado a Assange

12 abr 2019 - 18h45
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O Equador disse nesta sexta-feira estar mantendo sob custódia um programador ligado ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, enquanto ele aguarda possíveis acusações por interferir em comunicações particulares, um dia após encerrar o asilo de sete anos de Assange em sua embaixada em Londres.

Ministra do Interior do Equador, Maria Paula Romo, ao lado do ministro das Relações Exteriores do país, José Valencia, em Quito
11/04/2019 REUTERS/Daniel Tapia
Ministra do Interior do Equador, Maria Paula Romo, ao lado do ministro das Relações Exteriores do país, José Valencia, em Quito 11/04/2019 REUTERS/Daniel Tapia
Foto: Reuters

A ministra do Interior, María Paula Romo, disse que procuradores podem apresentar acusações contra Ola Bini, que, segundo ela, vive no Equador e visitou Assange dezenas de vezes na embaixada de Londres.

Nas últimas semanas, o presidente do Equador, Lenín Moreno, acusou o WikiLeaks e Assange de violar sua privacidade ao publicar fotos de família dele. O WikiLeaks nega a acusação, e diz que Moreno estava tentando abafar informações sobre alegações de corrupção contra ele.

"Ele está detido para fins de investigação. Essa é uma detenção que aconteceu nas últimas horas, ordenada por juízes, claro, e solicitada por procuradores estatais", disse Romo em declaração televisionada. "Essa pessoa é muito próxima ao WikiLeaks".

Romo, que havia anunciado na quinta-feira a detenção de um indivíduo não identificado, não forneceu mais detalhes.

Em seu site, Bini se descreve como um desenvolvedor de softwares que trabalha para o Centro de Autonomia Digital, que é sediado em Quito, com foco em privacidade e segurança digital. O site não menciona o WikiLeaks.

Bini e o Centro de Autonomia Digital não responderam de imediato a emails pedindo comentários.

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