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Mundo

Embaixador dos EUA culpa China por ameaça global de coronavírus

26 mar 2020 - 09h51
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O embaixador dos Estados Unidos em Londres disse que a China havia ameaçado o mundo ao suprimir informações sobre o surto de coronavírus, permitindo que o vírus se propagasse muito além das fronteiras do país asiático.

Pessoas usando máscaras de proteção caminham em distrito histórico de Pequim
26/03/2020 REUTERS/Thomas Peter
Pessoas usando máscaras de proteção caminham em distrito histórico de Pequim 26/03/2020 REUTERS/Thomas Peter
Foto: Reuters

"Primeiro, (a China) tentou suprimir as notícias", escreveu o embaixador Woody Johnson em um artigo do jornal The Times publicado nesta-feira, acrescentando que Pequim havia compartilhado seletivamente informações críticas enquanto bloqueava autoridades internacionais de saúde.

"Se a China tivesse feito as coisas certas no momento certo, sua própria população e o resto do mundo poderiam ter sido poupados de um impacto mais grave dessa doença", escreveu o embaixador.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que Pequim deveria ter agido mais rapidamente para alertar o mundo após o surto de covid-19 na China. Ele também descartou as críticas de que o fato de rotulá-lo como o "vírus chinês" era racista.

Na semana passada, Trump ignorou a pergunta de um repórter sobre se era potencialmente prejudicial para os asiáticos-americanos dar esse nome à doença, bem como para um funcionário não identificado da Casa Branca ter denominado em particular a "kung flu", uma referência entre a gripe e a tradicional luta chinesa kung fu.

Na segunda-feira, o presidente norte-americano afirmou que os asiáticos-americanos não eram responsáveis pela disseminação do vírus e precisavam ser protegidos.

"Quando a crise finalmente diminuir, devemos fazer um balanço do resultado e avaliar os custos desse colapso na colaboração internacional", escreveu o embaixador Johnson no The Times.

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