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Em Israel, Blinken deve pressionar Netanyahu por auxílio humanitário contínuo em Gaza

1 mai 2024 - 10h45
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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira, pressionando por mais auxílio humanitário para Gaza e, ao mesmo tempo, pedindo que o Hamas aceite um acordo que paralisaria os combates e traria alguns dos reféns que estão no enclave de volta para casa.

Israel é a última parada do giro do principal diplomata dos EUA pelo Oriente Médio, sua sétima visita à região que entrou em conflito em 7 de outubro, quando o Hamas atacou o sul de Israel.

Ilustrando o foco humanitário da viagem, Blinken visitará o porto de Ashdod, no sul, que recentemente começou a receber auxílio de Gaza. Ele pedirá que o governo de Israel tome um conjunto de medidas específicas para facilitar a entrada de auxílio em Gaza, onde quase metade da população está sofrendo com uma fome catastrófica.

Durante uma reunião com Netanyahu em Jerusalém de cerca de duas horas e meia, Blinken mencionou melhoras na entrega de auxílio e "reiterou a importância de acelerar e manter essas melhorias", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Os Estados Unidos são o principal apoiador diplomático e fornecedor de armas de Israel. O check-in de Blinken com Netanyahu sobre auxílio humanitário aconteceu cerca de um mês depois do presidente dos EUA, Joe Biden, emitir um alerta severo de que a política de Washington pode mudar se Israel não conseguir tomar medidas para lidar com danos a civis, sofrimento humanitário e a segurança dos trabalhadores humanitários.

Blinken também reiterou a posição norte-americana de que o Hamas, grupo islâmico palestino amplamente proscrito no Ocidente, está "bloqueando o caminho para um cessar-fogo", disse Miller.

O diplomata norte-americano pediu que o Hamas aceite um acordo de trégua "extremamente generoso" proposto por mediadores egípcios, em que 33 reféns seriam soltos em troca de um grande número de prisioneiros palestinos e uma paralisação dos combates, com a possibilidade de novas medidas na direção de um acordo abrangente mais tarde.

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