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Dinamarca quer desenterrar "visons zumbis" de valas coletivas

27 nov 2020 - 12h18
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O governo da Dinamarca disse nesta sexta-feira que quer desenterrar visons que foram abatidos para evitar a disseminação do coronavírus, já que alguns ressurgiram em valas coletivas.

Funcionários do governo da Dinamarca abrem vala coletiva para depositar visos mortos em área militar perto de Holstebro
09/11/2020 Morten Stricker/Dagbladet Holstebro Struer/Jysk Fynske Medier/Ritzau Scanpix/via REUTERS
Funcionários do governo da Dinamarca abrem vala coletiva para depositar visos mortos em área militar perto de Holstebro 09/11/2020 Morten Stricker/Dagbladet Holstebro Struer/Jysk Fynske Medier/Ritzau Scanpix/via REUTERS
Foto: Reuters

O país ordenou que todos os visons de criadouros fossem abatidos no início deste mês depois de descobrir que 12 pessoas foram infectadas por uma linhagem do vírus causador da Covid-19 que passou por uma mutação e que passou dos humanos para os visons e destes voltou aos humanos.

A decisão levou à aniquilação de 17 milhões de animais e à renúncia de Morgens Jensen, ministro dos Alimentos e da Agricultura, depois que se determinou que a ordem foi ilegal.

Os visons mortos foram lançados em trincheiras em uma área militar do oeste dinamarquês e cobertos com dois metros de terra --mas centenas começaram a emergir, empurrados para fora do solo pelos gases da decomposição, de acordo com as autoridades, e os jornais se referiram a eles como "visons zumbis".

O substituto de Jensen, Rasmus Prehn, disse também nesta sexta-feira que apoia a ideia de retirar os animais e incinerá-los. Ele acrescentou que pediu que a agência de proteção ambiental analise se isto pode ser feito, e o Parlamento será informado sobre o assunto na segunda-feira.

Os locais de enterro macabros, vigiados 24 por dia para manter pessoas e animais à distância, levaram moradores da área a se queixarem de possíveis riscos à saúde, mas as autoridades disseram não haver perigo de propagação do coronavírus das valas.

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