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CORREÇÃO-X é investigado na França por suposto viés em algoritmo, diz rádio

7 fev 2025 - 17h06
(atualizado às 17h59)
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Promotores franceses abriram uma investigação contra a plataforma de redes sociais X, de Elon Musk, por causa de um suposto viés do seu algoritmo, informou nesta sexta-feira a rádio Franceinfo, citando um comunicado oficial.

As notícias da investigação chegam dias antes de um grande encontro sobre inteligência artificial em Paris, que deve receber líderes globais como o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, além de executivos da Alphabet e da Microsoft.

A procuradoria de Paris não respondeu imediatamente a um pedido de comentários da Reuters sobre o tema. Tampouco o X, conhecido anteriormente como Twitter, forneceu uma resposta.

A investigação realça a crescente preocupação global sobre o poder do X, nome dado ao Twitter pelo bilionário Musk, após comprar a rede.

Musk tem usado o X para apoiar partidos e causas de direita em países como Alemanha e Reino Unido, trazendo consigo temores sobre a interferência externa na política dessas nações.

A investigação francesa foi aberta depois de o parlamentar centrista Eric Bothorel ter dito no próprio X que havia comunicado a unidade de crimes cibernéticos J3, do Ministério Público de Paris, suas preocupações de que o X estivesse usando algoritmos tendenciosos, informou a Franceinfo.

Os algoritmos do X "provavelmente distorcem a operação de um sistema automatizado de processamento de dados. Os promotores e assistentes especializados da unidade de crimes cibernéticos estão analisando e realizando verificações técnicas iniciais", disse a procuradoria pública de Paris à Franceinfo.

"Enviei uma carta à procuradoria J3 sobre esse assunto em 12 de janeiro", disse Bothorel no X.

A rede social foi bloqueada por mais de um mês no Brasil no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como desdobramento de não cumprir determinação de voltar a ter um representante legal no país, diante de sucessivos descumprimentos de ordens judiciais de bloqueio de contas e retirada de páginas disseminadoras de fake news.

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