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Mundo

China declara fim da extrema pobreza rural

País investiu equivalente a mais de R$ 1,3 trilhão em oito anos

25 fev 2021 - 12h08
(atualizado às 12h50)
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A China declarou nesta quinta-feira (25) "vitória total" contra a pobreza extrema rural, após uma campanha que durou oito anos e investiu 1,6 trilhão de yuanes (R$ 1,35 trilhão, pela cotação atual).

Pastor na região autônoma do Tibete, uma das mais pobres da China
Pastor na região autônoma do Tibete, uma das mais pobres da China
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Em cerimônia para celebrar a conquista, o presidente Xi Jinping disse que a "missão original" do Partido Comunista da China (PCC) era "melhorar o bem-estar das pessoas". O governo afirma ter tirado da pobreza extrema quase 99 milhões de cidadãos, uma média de mais de 10 milhões por ano.

Considerando o início da abertura da China para o exterior, há cerca de 40 anos, esse número chegaria a 770 milhões de indivíduos. Todos os 128 mil vilarejos e 832 condados listados como locais em extrema dificuldade foram removidos da relação de indigência.

Segundo Xi, apenas a "vontade comum e uma ação conjunta" permitem a superação da pobreza, e sua eliminação nas áreas rurais é "uma contribuição fundamental para construir uma sociedade moderadamente próspera sob todos os aspectos".

A China define como extrema pobreza ter uma renda inferior a 4 mil yuanes (R$ 3,38 mil) por ano. Isso equivale a US$ 1,52 por dia, mas a média mínima estabelecida pelo Banco Mundial é de US$ 1,90.

Ansa - Brasil   
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