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Casos de coronavírus no mundo ultrapassam 5 milhões; infecções sobem na América do Sul

20 mai 2020 - 20h35
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Os casos de coronavírus no mundo superaram a marca de 5 milhões nesta quarta-feira, com a América Latina ultrapassando Estados Unidos e Europa na última semana ao registrar a maior parcela de novos casos diários globalmente.

Cemitério em Manaus
13/05/2020
REUTERS/Bruno Kelly
Cemitério em Manaus 13/05/2020 REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

Isso representa uma nova fase na disseminação do vírus, que atingiu o auge primeiramente na China em fevereiro, antes de surtos em grande escala na Europa e nos Estados Unidos.

A América Latina representou cerca de um terço dos 91.000 casos relatados no início desta semana. Europa e Estados Unidos foram responsáveis por pouco mais de 20% cada.

Grande parte desses novos casos veio do Brasil, que recentemente superou Alemanha, França e Reino Unido, tornando-se o terceiro país com maior número de casos no mundo, atrás dos Estados Unidos e da Rússia.

Os casos no Brasil estão aumentando a um ritmo diário que o coloca em segundo lugar em termos de velocidade da pandemia, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Os primeiros 41 casos de coronavírus no mundo foram confirmados em Wuhan, na China, em 10 de janeiro, e demorou até 1º de abril para atingir o primeiro milhão de casos. Desde então, cerca de 1 milhão de novos casos são relatados a cada duas semanas, de acordo com contagem da Reuters.

Com mais de 5 milhões de casos, o vírus infectou mais pessoas em menos de seis meses do que o total anual de casos graves de gripe, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima em torno de 3 milhões a 5 milhões em todo o mundo.

A pandemia já matou mais de 326.000 pessoas, embora o número real deva ser maior, já que os testes ainda são limitados e muitos países não incluem mortes fora dos hospitais nas contas oficiais. Mais da metade do total de mortes foi registrada na Europa.

Apesar do aumento contínuo de casos, muitos países estão abrindo escolas e locais de trabalho após semanas de isolamento para conter a disseminação. Os mercados financeiros também foram levemente impulsionados por resultados iniciais promissores do primeiro teste de vacina em seres humanos nos EUA.

((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))

REUTERS PF

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