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Mundo

BCE amplia programa de estímulo para 1,350 trilhão de euros

Prazo do Pepp também foi esticado para junho de 2021

4 jun 2020 - 13h05
(atualizado às 13h44)
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Criticado por causa de sua resposta inicial tímida à pandemia do novo coronavírus, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou nesta quinta-feira (4) um aumento de 80% em seu agora trilionário programa de compra de títulos públicos e privados para estimular a economia da zona do euro.

A presidente do BCE, Christine Lagarde
A presidente do BCE, Christine Lagarde
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O chamado "Programa de Aquisições para a Emergência da Pandemia" (Pepp) previa uma injeção de 750 bilhões de euros até o fim de 2020, mas o BCE decidiu aportar mais 600 bilhões de euros, totalizando 1,350 trilhão.

Além disso, a instituição ampliou o horizonte do Pepp para até o fim de junho de 2021, mas destacando que o programa continuará enquanto a crise do coronavírus não tiver terminado.

Os recursos fazem parte do "quantitative easing" ("flexibilização quantitativa"), o "QE", programa que previa a compra de 20 bilhões de euros por mês em títulos na zona do euro.

Em março, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, havia anunciado uma injeção extra de 120 bilhões de euros até o fim de 2020, mas a medida foi considerada insuficiente por analistas e por alguns Estados-membros, como a Itália.

Após as críticas, o BCE lançou um programa de 750 bilhões de euros, agora ampliado para 1,350 trilhão. A instituição projeta uma contração de 8,7% na economia da eurozona em 2020 e expansão de 5,2% em 2021.

Ansa - Brasil   
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