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Battisti mostra postura taciturna e passiva na prisão

Italiano começou a cumprir pena perpétua na Sardenha

16 jan 2019 - 09h05
(atualizado às 09h23)
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Preso na penitenciária de Massama, na ilha da Sardenha, o italiano Cesare Battisti tem tido uma postura taciturna e até mesmo passiva.

Segundo informações que chegam da cadeia, ele ainda não pediu livros nem realizou qualquer outra solicitação em particular, a não ser manter uma foto de seu filho nascido no Brasil.

Cesare Battisti foi condenado por quatro assassinatos cometidos na década de 1970
Cesare Battisti foi condenado por quatro assassinatos cometidos na década de 1970
Foto: ANSA / Ansa

Battisti tem comido regularmente e usufruído de seu período em ar livre, que não pode ser compartilhado com outros detentos porque ele está em regime de isolamento diurno por seis meses.

O italiano dorme bastante e tem aceitado passivamente todas as determinações das autoridades. "No fim das contas, me encontrei diante de um homem derrotado", disse a chefe do departamento antiterrorismo da polícia de Milão, Cristina Villa, ao jornal La Repubblica.

A agente viu Battisti em seu desembarque no Aeroporto de Ciampino, em Roma, após quase 40 anos foragido. "Perguntei se ele queria alguma coisa, se tinha fome ou sede. Ele me pediu apenas para ficar com a foto em preto e branco do filho que tinha na carteira", contou.

Entregue à Itália pela Bolívia, Battisti cumpre pena perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970 e por envolvimento com o terrorismo político. Ele alega inocência. 

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