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Autoridades da Coreia do Norte voltam a escritório de ligação com Seul

25 mar 2019 - 11h38
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A Coreia do Norte reverteu a decisão de retirar seu pessoal de um escritório de ligação intercoreano e enviou alguns funcionários de volta ao trabalho nesta segunda-feira, disse a Coreia do Sul, em uma reviravolta ocorrida depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu não impor sanções adicionais a Pyongyang.

Guarda sul-coreano em rodovia de Paju, na Coreia do Sul, que leva a Kaesong, na Coreia do Norte
11/02/2016
REUTERS/Kim Hong-Ji
Guarda sul-coreano em rodovia de Paju, na Coreia do Sul, que leva a Kaesong, na Coreia do Norte 11/02/2016 REUTERS/Kim Hong-Ji
Foto: Reuters

Na sexta-feira, a Coreia do Norte comunicou que estava saindo do escritório poucas horas depois de os EUA adotarem as primeiras sanções novas desde o fracasso da segunda cúpula entre os dois países no mês passado.

O escritório de ligação de Kaesong, na Coreia do Norte, foi aberto em setembro e se tornou um dos principais desdobramentos da reaproximação entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul no último ano.

A retirada dos funcionários norte-coreanos estava sendo vista como um revés nas tentativas do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, de se engajar com Pyongyang.

Mas na sexta-feira Trump disse que decidiu não impor novas sanções de larga escala contra o regime -- medida que, segundo especialistas, pode ser uma tentativa de conter as tensões ou sinalizar que a campanha de "pressão máxima" de sanções não será intensificada.

"Alguns dos funcionários norte-coreanos estão trabalhando no escritório de ligação nesta segunda-feira", disse o Ministério da Unificação sul-coreano em um comunicado.

Os dois lados fizeram uma consulta no escritório de ligação nesta segunda-feira e continuarão a operá-lo como sempre, já que funcionários norte-coreanos disseram ao país vizinho que "viemos fazer nosso turno como sempre hoje", acrescentou o Ministério.

Nenhuma das autoridades de alto escalão estava entre os quatro ou cinco funcionários norte-coreanos, relatou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

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